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Publicado em 11/06/2018 as 3:00pm

Beneficiário do DACA é assassinado após ser forçado a sair dos EUA

Manuel Antonio Cano Pacheco chegou aos Estados Unidos quando ainda era um menino e cresceu em...

Beneficiário do DACA é assassinado após ser forçado a sair dos EUA Antonio Pacheco foi assassinado após voltar para o México.

Manuel Antonio Cano Pacheco chegou aos Estados Unidos quando ainda era um menino e cresceu em Des Moines, Iowa, conforme relatou a sua mãe. Ele tinha adquirido o status de proteção do DACA, frequentava o ensino médio e tinha família - três irmãos e um filho de um ano de idade.

"Ele estava muito feliz em Iowa. Era a única casa que ele conhecia", disse ela. "Ele amava a escola e amava o futebol. Nos seus dias de folga da escola, trabalhava como mecânico", continuou.

Mas Pacheco entrou em conflito com as leis de imigração dos Estados Unidos. Em 24 de abril, o jovem de 19 anos de idade foi enviado de volta ao México por causa de condenações por contravenção, segundo o Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Três semanas depois, morreu em um país que mal conhecia.

Ele foi assassinado em Zacatecas, centro-norte do México, onde foi morar, porque "ele estava no lugar errado na hora errada", disse o seu amigo de Iowa, Juan Verduzco, ao The Des Moines Register. Um de seus conhecidos também foi morto, disse Verduzco.

Pacheco foi enterrado no México, mas sua família não pode comparecer ao funeral.
"Toda a família está arrasada", disse sua mãe, que pediu para não ter o nome divulgado porque ela é indocumentada e teme a deportação. "Quase quis voltar ao México, mas meus outros filhos não tinham passaporte e eu corria o risco de não poder voltar", afirmou.

Pacheco foi beneficiado pelo DACA em Maio de 2015. O programa protege da deportação os imigrantes indocumentados trazidos para os Estados Unidos quando crianças. Eles podem obter carteiras de motorista válidas, inscrever-se em trabalhos universitários e obter legalmente seguros. Mas o programa não lhes dá um caminho para se tornarem cidadãos dos EUA ou mesmo residentes permanentes legais.

Em abril de 2017, Pacheco foi preso sob acusação de contravenção de drogas e foi condenado pelo mesmo período em uma segunda contravenção, segundo a ICE. A agência não forneceu detalhes sobre a natureza do segundo caso.

Seu status de destinatário do DACA foi encerrado, tornando a deportação possível, disse o ICE. Ele foi libertado da custódia do ICE e enquanto esperava por uma audiência de imigração, Pacheco foi condenado por dirigir sob influência de bebida alcoólica e outro delito.

Neudauer disse que Pacheco não foi deportado.

Ele teve a opção de partida voluntária, o que significa que não iria sofrer as penalidades de uma deportação formal, como ser banido legalmente e não poder voltar aos Estados Unidos por um período.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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