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Publicado em 20/10/2018 as 12:00pm

Brasileira é condenada por cumplicidade em casos de pedofilia do marido em Quincy (MA)

Após assumir a culpa, Cileida de Freitas foi condenada a 2 anos de liberdade condicional e 7 horas mensais de serviços comunitários, além de ficar proibida de se aproximar de jovens que tenham menos de 16 anos de idade, incluindo os próprios netos.

Cileida Freitas está proibida de se aproximar dos netos

Cileida de Freitas, que mantinha ilegalmente uma creche cidade de Quincy, Massachusetts, estava arrolada no processo como cúmplice no crime de pedofilia cometido pelo marido Adalberto Henrique Freitas.

Em uma audiência realizada no Tribunal Distrital de Quincy, ela foi condenada a dois anos de liberdade condicional e sete horas mensais de serviços comunitários. Esta acusação decorre do processo movido contra o seu marido.

Caso a brasileira não cumpra com os serviços comunitários, ela terá que pagar o valor de US$65.00 mensalmente. Cileida também ficou proibida de ficar perto de jovens que tenham menos de 16 anos de idade, incluindo os próprios netos.

Ela assumiu a culpa por ter deixado as crianças sozinhas com o seu marido, enquanto fazia compras ou dormia. Os abusos aconteceram na residência do casal, que funcionava como uma creche clandestina.

O CASO: O mineiro Adalberto Henriques de Freitas, de 67 anos, é acusado de molestar sexualmente várias meninas que ficavam na creche clandestina administrada pela esposa, Cileida de Freitas. Posteriormente, mais uma possível vítima de abusos sexuais foi incluída no processo. Além disso, a brasileira foi acusada de negligência envolvendo as menores. Em 29 de março, ela compareceu à audiência na Corte Distrital de Quincy, Massachusetts.

A mãe da nova suposta vítima alegou que Cileida sabia dos abusos que o marido cometia, inclusive de alguns casos que teriam ocorrido ainda no Brasil, mas que mesmo assim deixou as crianças sozinhas com ele. Adalberto será julgado na Corte Superior do Condado de Norfolk, em Dedham (MA), após os trâmites iniciais serem concluídos em Quincy (MA). O juiz responsável pelo caso determinou a fiança do réu em US$ 50 mil.

As crianças passavam o dia na creche clandestina administrada por Cileida. As vítimas teriam sido abusadas por Adalberto, também conhecido por “Bebeto”, quando a mulher dormia ou saía para fazer compras para a casa.

Os menores relataram às autoridades locais que o suspeito também teria ameaçado as famílias deles. Além disso, o réu teria “alertado” que elas se envolveriam em problemas, caso contassem a alguém o que ele estava fazendo, segundo o boletim de ocorrência policial (BO). Os ataques foram denunciados ao Departamento de Polícia de Quincy no escritório do “Norfolk County Advocates for Children”, em Foxboro (MA), em 29 de janeiro desse ano. As meninas relataram à polícia que o acusado teria atacado outras meninas quando a esposa dele não estava por perto.

Uma das vítimas relatou às autoridades que Adalberto “brincava de aranha e passava as mãos para cima e para baixo em nossas pernas”, frisando que cada vez as mãos do suspeito iam mais acima. Ela acrescentou que ele fez isso com todas as meninas na creche, mas não com os meninos. Uma das meninas identificou duas outras meninas que teriam sido molestadas pelo réu. Freitas também é acusado de ter cometido o mesmo tipo de crime (pedofilia) no Brasil.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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