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Publicado em 17/11/2018 as 6:00pm

ACLU DENUNCIA - Advogada brasileira afirma que banco de dados de gangues é usado contra jovens imigrantes em Boston(MA)

A ACLU de Massachusetts quer acesso ao banco de dados do Departamento de Polícia de Boston...

ACLU DENUNCIA - Advogada brasileira afirma que banco de dados de gangues é usado contra jovens imigrantes em Boston(MA) A brasileira Adriana Lafaille, uma advogada da ACLU em Massachusetts.

A ACLU de Massachusetts quer acesso ao banco de dados do Departamento de Polícia de Boston (Massachusetts) sobre gangues e está processando a divisão para obtê-lo.

O grupo de direitos civis diz que, cada vez mais, dados de envolvimento de gangues estão sendo usadas contra jovens da América Central no tribunal de imigração, e não há como avaliar a precisão destas informações sem dar uma olhada no sistema.

Juntamente com mais de uma dúzia de outros grupos comunitários, a ACLU solicitou à polícia de Boston, seis meses atrás, acesso ao banco de dados de gangues. Desde então, os grupos afirmam que receberam informações incompletas. A ação apresentada nesta quinta-feira, dia 15, no Tribunal Superior de Suffolk visa o acesso aos documentos restantes.

As organizações dizem que o objetivo nunca foi ver nomes ou informações pessoais de indivíduos no banco de dados. Em vez disso, os grupos querem conhecer o histórico demográfico das pessoas que estão catalogadas no sistema - coisas como raça, idade, local de residência e nacionalidade.

Adriana Lafaille, uma advogada da ACLU em Massachusetts, disse que o grupo encontrou uma tendência preocupante em torno do banco de dados de gangues e como ele é usado por funcionários federais de imigração.

"Já ouvimos vários caros relatados por advogados de imigração sobre as consequências das informações deste banco de dados ligadas aos seus clientes”, disse Lafaille.

Essas reclamações de advogados de imigração levaram o pedido dos registros em maio. Ela disse que o governo geralmente usa o rótulo de gangue contra um jovem em um tribunal de imigração para mantê-lo em detenção. Essa prática, segundo Lafaille, está se intensificando à medida que mais famílias e jovens fogem da violência nos países da América Central.

"É muito preocupante que usemos esse sistema de banco de dados de gangues para negar a estes jovens a própria proteção que buscam", disse. “As autoridades usam deste artifício de rotulá-los como membros de gangue e, quando não tem mais opções de mantê-los detidos e tentar deportá-los dos Estados Unidos".

De acordo com um relatório da justiça criminal emitido em 2014, a polícia de Boston usou um sistema de pontos para determinar o envolvimento de uma pessoa com gangues. Quando ela atingissde 10 pontos, seria rotulada como membro de gangue.

A ACLU disse que os indivíduos não são notificados quando são adicionados ao banco de dados de gangues.
Orlando, um jovem de El Salvador e ex-aluno da East Boston High School, não sabia, até que um advogado do governo apresentou um relatório de incidente escolar no tribunal de imigração, que ele estava associado à gangue MS-13.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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