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Publicado em 22/11/2018 as 11:06am

Juiz bloqueia medida de Trump para limitar solicitações de asilo

Decisão sai no momento em que caravanas com milhares de latinos tentam entrar nos EUA. Ordem do dia 9 impedia concessão de refúgio a imigrantes ilegais.

Juiz bloqueia medida de Trump para limitar solicitações de asilo Segundo Trump sua ação é para conter onda de caravanas que invadem a fronteira.

Desde a semana passada, o Brazilian Times vem acompanhando a decisão do presidente Donald Trump em tentar dificultar a solicitação de asilo para um determinado grupo de imigrantes – aqueles que entram pela fronteira mexicana. Advogados especializados em imigração conversaram com a redação do jornal e explicaram como aconteceria esta medida adotada pelo Republicano.

O advogado Danilo Brack afirmou, na edição anterior, que Trump não pode cancelar um processo de pedido de concessão de asilo para imigrantes, independente da maneira como ele entrou no país. O que ele pode fazer, segundo o advogado, é modificar a maneira e dificultar o caminho para consegui-lo.

Mas nesta segunda-feira, dia 19, o juiz federal de San Francisco(Califórnia) emitiu uma ordem de restrição temporária sobre a regulação de refúgio que entrou em vigor assim que Trump anunciou sua decisão. A determinação judicial se estenderá pelo menos até o dia 19 de dezembro.

Para essa data o juiz convocou uma audiência para decidir se emite uma ordem judicial mais duradoura, segundo explicou a emissora "CNN".

No dia 9 de novembro, Trump mandou limitar, pelo menos durante 90 dias, as opções para solicitação de refúgio na fronteira sul. Ficou proibida a concessão de refúgio para imigrantes ilegais e determinado que o pedido deve ser feito nos postos do serviço de imigração.

Segundo a proclamação presidencial, a limitação poderia ampliar-se até a assinatura de um acordo com o México que permita aos EUA deportar diretamente ao seu vizinho do sul os imigrantes que cruzam a fronteira ilegalmente.

A ordem de Trump foi muito criticada por grupos de direitos humanos, que consideraram que violava as leis de imigração americanas.

A decisão do juiz Tiger é divulgada no momento em que milhares de centro-americanos, incluindo centenas de crianças, viajam em caravana para a fronteira dos EUA para escapar da violência nos seus países e que alguns já chegaram a cidade mexicana de Tijuana, na fronteira com o estado da Califórnia.

Nesta terça, o governador da Baja California, Francisco Vega, afirmou que nesse estado mexicano, onde fica Tiujuana, há cerca de 6 mil integrantes da caravana. Vega disse em entrevista à emissora de televisão "Milenio" que em Tijuana, no albergue instalado no ginásio Benito Juárez, estão registradas 2.526 pessoas, enquanto na cidade de Mexicali há 3.435 pessoas.

O escritório de atendimento a migrantes do governo de Baja California informou que até esta segunda-feira foram detidas 34 pessoas integrantes da caravana migrante em Tijuana por crimes contra a saúde, por assédio a mulheres e por alteração da ordem.

Os centro-americanos detidos foram enviados ao Instituto Nacional de Migração, organismo que possivelmente o deportará aos seus países de origem.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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