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Publicado em 21/11/2018 as 7:25pm

Mais de 650 indocumentados são presos entre o Arizona e México

Enquanto milhares patrulheiros são enviados na fronteira com o México, a espera de uma...

Mais de 650 indocumentados são presos entre o Arizona e México Ao invés de tentar fugir, muitos imigrantes estão se entregando aos patrulheiros e pedindo asilo.

Enquanto milhares patrulheiros são enviados na fronteira com o México, a espera de uma caravana de imigrantes que rumam em direção aos EUA, agentes no Arizona já estão ocupados, detendo mais de 650 indocumentados em apenas 2 dias na semana passada. Patrulheiros no Setor de Yuma informaram que prenderam 654 pessoas, sendo a maioria famílias ou menores desacompanhados naturais da Guatemala, nos dias 12 e 13.

As autoridades especulam que os grupos de imigrantes indocumentados não estão associados com a caravana grande de centro-americanos que provocaram o envio de patrulheiros à região.

A Patrulha da Fronteira & Alfândega (CBP) informou na quarta-feira (14) que um grupo de 55 centro-americanos atravessou o Rio Colorado nas proximidades de Yuma e se renderam aos agentes após passarem por barreiras de veículos na região. “Grupos grandes (de imigrantes indocumentados) começaram a cruzar ilegalmente as partes rasas do Rio Colorado próximo a Yuma”, dizia o comunicado.

De acordo com o Braqzilian Voice, Vinny Dulesky, supervisor de operações especiais do Departamento de Assuntos Públicos do Setor de Yuma, disse ao canal Fox News, na quinta-feira (15), que a maioria dos grupos atravessou a área leste do ponto de entrada e cortaram cercas de metal para atravessar. Ele acrescentou não saber a dimensão do prejuízo com as cercas, mas calculou que o custo de consertá-las seria US$ 1.600 por unidade. “Isso pode ficar caro”, comentou.

O CBP informou que as detenções no Setor de Yuma pularam acima de 150% em contraste com o mesmo período no último ano fiscal. Mais de 3.600 pessoas foram detidas no mês de outubro. Dulesky detalhou que os grupos são formados por familiares e crianças desacompanhadas e que a tática dos indocumentados está mudando.

“Ao invés de tentar nos evitar, eles estão vindo a nós e pedindo asilo”, disse ele. “Ao fazer isso, eles ficam no país mais tempo”.

Jessica Vaughan, diretora de estudos políticos do Centro de Estudos Migratórios (CIS), disse a Fox News, na quinta-feira (15), que os números são “muito preocupantes e impressionantes”, mas consistentes com a tendência na fronteira.

“Yuma está presenciando um pulo enorme e isso é um problema porque eles (patrulheiros) não possuem as instalações para processar os casos”, disse ela, acrescentando que a maioria das pessoas detidas é liberada e fica aos cuidados de ONGs locais ou até mesmo deixadas em pontos de ônibus porque as instalações federais estão lotadas. “A maioria das pessoas detidas e liberadas não está ficando na região; elas vão e juntam-se à população de imigrantes indocumentados”.

Vaughan detalhou que o sistema migratório dos EUA não está equipado para lidar com o fluxo grande de todas essas pessoas ao mesmo tempo e os cartéis de drogas e traficantes de pessoas (coiotes) perceberam isso. “Eles identificaram uma rota que faz com que as pessoas entrem e, então, enviam o máximo que podem”, comentou. “Eles enviam o máximo de produto (pessoas) possível”.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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