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Publicado em 5/12/2018 as 1:00pm

Manifestantes se acorrentam para bloquear prédio do ICE em Hartford (CT)

Mais de 100 pessoas protestavam contra a as ações da agência de imigração contra imigrantes na cidade.

Manifestantes se acorrentam para bloquear prédio do ICE em Hartford (CT) Manifestantes se acorrentaram e fizeram barreiras humanas para impedir entrada de agentes do ICE

Na manhã da última sexta-feira (30/11), ativistas se reuniram em frente aos escritórios do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) em Hartford (Connecticut). Eles protestavam contra a rejeição do pedido de asilo de Nelson Pinos.

Pinos se refugiou em uma igreja de New Haven (CT) em novembro passado para evitar ser deportado e desde então nunca mais voltou amorar com sua família. Para marcar um ano desde que ele entrou na igreja, os manifestantes ocuparam a calçada e o pátio do lado de fora do prédio do ICE. O manifesto procurou reconhecer a bravura de Pinos, mostrar apoio a ele e a sua família, chamar a atenção para as separações familiares que acontecem em Connecticut e fechar o escritório do ICE que se recusou a conceder uma estadia para o imigrante.

Ruth Howell, co-presidente da Middlesex Immigrants Rights Alliance (MIRA), comentou sobre como ações como essas são necessárias para responsabilizar o ICE por suas decisões. “Esse protesto foi um esforço da comunidade para pedir ao ICE que reconsiderasse essa decisão; para entender que não vamos parar de defender Nelson e outros como ele", disse ela. “O ICE tem o poder de reverter essas decisões e deve isso aos membros leais, trabalhadores e que pagam impostos em nossas comunidades, como Nelson e sua família. O ICE precisa entender que um grande número de pessoas continuará a chamar a atenção para suas decisões desumanas e resistir o máximo possível”, continuou.

Nascido no Equador, Pinos imigrou para Connecticut em 1992. Durante seu tempo nos Estados Unidos, ele fez esforços e cumpriu todas as determinações para manter suas autorizações de trabalho aprovadas, e foi constantemente informado de que não era uma alta prioridade para deportação.

Durante um check-in rotineiro feito pela Homeland Security, em outubro de 2017, o imigrante foi instruído a retornar ao seu país de origem, o qual ele não pisa há 26 anos. Incapaz e sem vontade de deixar sua família, ele procurou refúgio na Igreja First and Summerfield United Methodist, em New Haven, onde vive desde então, em um santuário.

Há duas semanas, o ICE negou-lhe uma "suspensão de remoção", o que permitiria que ele voltasse para casa e para sua família enquanto aguarda a decisão sobre seu caso de deportação. Sem o pai, os filhos de Nelson passam problemas, pois um tem problemas de saúde mental e sentem falta de apoio nos trabalhos escolares.

Com o apoio de aproximadamente 100 pessoas, a manifestação fechou a maior parte da Main Street durante boa parte da manhã. Vários manifestantes acorrentaram-se a barris de concreto e aos outros tentaram criar um bloqueio humano intransponível para inibir os funcionários da ICE de entrar no prédio. Ava Biery19, uma ativista estudantil que participou da manifestação, escreveu ao The Argus para explicar o significado dessa ação direta.

"O objetivo dos barris e das correntes era criar uma barreira que seria muito difícil para a polícia interromper", escreveu. “As pessoas que estavam sentadas e acorrentadas não podiam simplesmente ser empurradas para fora e presas.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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