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Publicado em 14/12/2018 as 5:00pm

Avós brasileiros são condenados pelo sequestro do filho

Pai norte-americano processou mãe e avós de seu filho por sequestro após a mãe, que vivia em Houston, decidir não voltar aos EUA.

Avós brasileiros são condenados pelo sequestro do filho À direita, o casal Carlos Otavio Guimarães e Jemima Gonçalves é acusdado de ajudar a filha a sequestrar o filho

Os brasileiros Carlos Otavio Guimarães e Jemima Gonçalves foram condenados a três meses e a um mês de prisão, respectivamente, após terem sido considerados culpados de serem cúmplices no sequestro do neto, que tem cidadania dos Estados Unidos.

De acordo com os documentos judiciais, Marcelle Guimarães, filha do casal, voltou para o Brasil com o filho em 2013, a princípio seria apenas um passeio. Ela deveria voltar a Houston (Texas), onde viviam, mas se recusou.

Segundo a brasileira, seu ex-marido, o médico norte-americano Christopher Brann, tinha histórico de violência doméstica e ela temia pela vida de seu filho e pela própria.

O ex-marido decidiu processar a ex-mulher por sequestro e alegou que os pais dela eram cúmplices, já que eles tinham comprado as passagens dos dois e matriculado a criança em uma escola no Brasil.

A mãe garante que todas as vezes que eles viajaram para o Brasil, a criança continuava os estudos na escola que pertence à família, em Salvador.

Mas, de acordo com um relatório do FBI, isso é uma prova de que a fuga estava sendo premeditada. A Justiça norte-americana usou o relatório como prova na hora da condenação.

A defesa de Marcelle não reconhece a decisão. O advogado Rui Celso Reali Fragoso afirma que a decisão deve ser tomada pela Justiça brasileira, já que a criança está no Brasil. Ele afirma que o processo em andamento nos EUA contradiz a convenção de Haia.

Carlos e Jemima foram presos em Miami, em 7 de fevereiro deste ano. Eles estavam viajando a passeio para visitar o outro filho que vive no país.

O casal ficou detido, mas após pagar uma fiança, puderam ficar em prisão domiciliar. Contudo, eles não podem manter contato com Marcelle ou o neto que vive no Brasil.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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