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Publicado em 27/12/2018 as 8:00pm

Brasileiro acusado de matar a esposa no Maine vai ficar preso sem fiança

Na manhã do dia 21, aconteceu na primeira audiência de julgamento do brasileiro Rondon...

Brasileiro acusado de matar a esposa no Maine vai ficar preso sem fiança Rondon Athayde em sua primeira audiência

Na manhã do dia 21, aconteceu na primeira audiência de julgamento do brasileiro Rondon Athayde, 46 anos, que é acusado de ter assassinado a esposa na cidade de Hartford, no estado do Maine. O juiz do Tribunal Superior de Oxford determinou que ele responda ao processo preso sem direito a fiança.

De acordo com a acusação, Rondon assassinou sua esposa, Ana Cordeiro, 41 anos, com quem tem duas filhas, uma de três e outra de quatro anos.

Uma audiência de acompanhamento, na qual Athayde pode entrar com um apelo, ainda não foi marcada, de acordo com um funcionário do Tribunal Superior do Condado de Oxford.

A morte de Ana aconteceu em uma casa no 62 Bear Mountain Road, em Hatford, e foi noticiada logo após a meia-noite do dia 20, segundo Stephen McCausland, porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Maine.

Ana morava com o Athayde e as filhas, segundo o tenente da polícia estadual do Maine, Mark Holmquist.

O juiz Thomas E. Delahanty II, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu uma moção pelo Procurador-geral, Robert Ellis, para selar a declaração de prisão, uma declaração juramentada detalhando a investigação.

Ellis disse que uma autópsia foi realizada na vítima, mas um relatório final sobre a causa da morte "pode não ser liberado até janeiro".

Jeff Wilson, que atua como advogado de Athayde, pediu que o corpo de Ana não fosse liberado por 30 dias para que um patologista independente pudesse realizar uma segunda autópsia.

Ellis disse que ele se opôs ao pedido e "não ficou confortável com isso".

"A realidade é que a falecido é do Brasil e tivemos dificuldades em entrar em contato com a família ou com um parente", disse Ellis. "Eu não gosto do fato de que ela seja mantida se a família quiser ter a custódia do corpo dela para o velório e ter um serviço de enterro apropriado".

Delahanty permitiu que o corpo de Cordeiro ficasse por sete dias.

Vizinhos do pequeno bairro onde morava o casal disseram que eles se mantinham sozinhos. Embora eles trocaram presentes de Natal com seus vizinhos, sempre encontraram maneiras de evitar confraternizações.

"Eu os convidava para ir aos churrascos, mas eles geralmente ficavam em casa", disse a vizinha Valerie Patenaude.

Armand Rowe, de Turner, que alugou a propriedade para o casal também notou a discrição do casal. "Eu costumava brincar que era como se estivessem no programa de proteção a testemunhas", disse.

Segundo Rowe, Athayde disse que ele e Ana vieram a Hartford para cultivar mirtilos. O brasileiro disse a Rowe que ele tinha uma conexão comercial no Brasil que o ajudaria a vender blueberries para empresas de iogurte.

Rowe disse que Ana havia comprado mais de 100 acres em Hartford perto da Church Street para usar a propriedade para o cultivo de mirtilo.

Rowe disse, também, que três dias antes da morte de Ana, o casal pagou os impostos sobre a propriedade e seu aluguel foi pago antecipadamente. "Ele tinha 20 (mil) ou 30.000 (dólares) já investidos na propriedade", disse.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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