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Publicado em 9/01/2019 as 12:00pm

Prefeito de NY revela plano de saúde para indocumentados que moram na cidade

A cidade de New York gastará US$ 100 milhões para fornecer assistência médica para...

Prefeito de NY revela plano de saúde para indocumentados que moram na cidade Di Blasio disse que todos tem direito a atendimento médico, independente do status

A cidade de New York gastará US$ 100 milhões para fornecer assistência médica para imigrantes indocumentados e outros que não podem se qualificar para o seguro de saúde. O anúncio foi feito pelo prefeito Bill de Blasio na manhã desta terça-feira (08), e de acordo com ele tem por objetivo inserir uma política municipal em dois debates nacionais controversos.

O prefeito se autodenominou, em sua campanha de reeleição em 2017 e durante seu segundo mandato, como líder progressista em questões como assistência médica e como um baluarte contra as políticas do presidente Trump, particularmente sobre o que envolve imigração.

Ao fazer o anúncio, em uma emissora de televisão, De Blasio parecia estar tentando aumentar o embate e empurrar seus esforços em favor dos nova-iorquinos indocumentados para o debate nacional sobre imigração, horas antes de Trump ir à televisão para falar sobre um muro na fronteira.

O anúncio feito no programa "Morning Joe", da MSNBC, aconteceu no momento em que a Assembleia Legislativa de Albany avalia uma forma de oferecer um Seguro de Saúde universal para o Estado de New York.

O gabinete do prefeito foi rápido em dizer que o seu plano, chamado NYC Care, não seria um substituto para qualquer assistência médica universal em nível estadual ou para um plano nacional de pagamento único. Mas, os assessores disseram que era algo que a cidade poderia fazer imediatamente e por conta própria.

De fato, NYC Care seria uma mistura de seguro e gastos diretos. A cidade já tem uma opção pública de seguro de saúde para os nova-iorquinos de baixa renda, por meio de um plano administrado pelos hospitais da cidade e conhecido como MetroPlus.

O plano NYC Care melhoraria essa cobertura, que já atende cerca de 516.000 pessoas, e visa alcançar mais pessoas qualificadas, como as jovens e as que não têm seguro, e outras que se qualificam, mas não se inscreveram.

Também forneceria gastos diretos na cidade, cerca de US $ 100 milhões por ano quando totalmente implementado, o qual atenderia aqueles sem seguro, incluindo imigrantes indocumentados, que já podem receber atendimento nos prontos-socorros dos hospitais administrados pela cidade.

“A saúde é um direito, não um privilégio reservado para aqueles que podem pagar”, disse o prefeito de Blasio.

Detalhes de como aqueles que buscam atendimento poderiam fazê-lo sob o novo plano não ficaram imediatamente claros. A Cidade disse na semana passada que uma meta ambiciosa de fornecer MetroCards a cerca de 800 mil moradores cujos rendimentos estão abaixo da linha de pobreza federal começaria este mês com cartões para cerca de 30 mil pessoas, ou aproximadamente quatro por cento do total.

"Esta é a cidade que paga por atendimento integral direto para pessoas que não podem pagar, ou não podem obter Medicaid abrangente - incluindo 300.000 nova-iorquinos sem documentos", escreveu o porta-voz do prefeito, Eric Phillips, no Twitter.

O sistema hospitalar da cidade tem estado sob severa pressão financeira e incorrendo em déficits por anos. Parte da ideia da NYC Care, segundo os assessores do prefeito, é de aliviar essa carga e, ao mesmo tempo, fornecer melhores cuidados de saúde aos nova-iorquinos.

O plano financeiro atual para hospitais da cidade projeta déficits orçamentários de mais de US $ 156 milhões em 2018, aumentando para US $ 1,8 bilhão em 2022, de acordo com o Escritório de Orçamento Independente da Cidade.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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