Uso de veículos clonados é nova tática de traficantes de imigrantes

Todos os dias, os agentes da Patrulha Fronteiriça (CBP, sigla em inglês) encontram atividades ilegais, mas nem todos os dias encontram veículos clonados. Mas pelos registros, isso está se tornando mais comum do que parece.

De acordo com relatos do Supervisor da CBP, Dustin Araujo, “há vários relatos de contrabandistas usando veículos do governo, com placas roubadas, ou veículos reais da patrulha de fronteira".

Carros clonados, como são frequentemente conhecidos, é apenas uma das muitas maneiras pelas quais os criminosos traficante para os Estados Unidos imigrantes ou drogas, conforme o supervisor.

"O objetivo total dos traficantes é misturar-se com o tráfego na área, seja usando veículos com placas do governo, órgão público, com sinais de companhia de trabalho e até da polícia", disse Araujo.

Nos últimos casos, registrados no último ano, agentes descobriram reboques disfarçados como pertencentes a uma determinada empresa de negócio, mas, na verdade, eram contrabandistas que cobriram os veículos com adesivos e decalques falsos.

Caminhões comerciais não são o único disfarce.

"Agentes da Patrulha da Fronteira, próximo à cidade de Falfurrias (Texas) encontraram um veículo de ambulância da Emergency Medical Services (SEM) real que estava sendo usado para contrabandear imigrantes através do posto de controle", disse Araujo.

Nesse caso, uma Unidade K-9 alertou os agentes sobre irregularidades na ambulância e o motorista tentou fugir, resultando em uma perseguição em alta velocidade. Quatro pessoas foram presas, sendo três indocumentados do Brasil.

"Encorajamos o público a nos ajudar a denunciar estes tipos de veículos. Se vocês virem adesivos que não pareçam corretos ou fora do lugar ou qualquer coisa que não se encaixe no que estamos acostumados a ver, ligue para a Patrulha da Fronteira. Ficaremos felizes em conferir", disse Araujo.

A CBP colocou um telefone para as pessoas fazerem este tipo de denúncia. O número é 800-863-9382.

Fonte: Redação - Brazilian Times