Mulher que agrediu cliente em restaurante por usar “boné de Trump” é brasileira

As autoridades confirmaram que a mulher que agrediu um cliente que estava usando um boné com o slogan da campanha do presidente Donald Trump (Make America Great Again) é uma brasileira. De acordo com as informações e a notícia divulgada pelo Brazilian Times, na sexta-feira, Rosiane Santos, 41 anos, foi presa e indiciada por agressão, conduta desordeira e lesão corporal.

Ela teria do dito à polícia que ficou chateada porque o homem usava o boné relacionado ao presidente anti-imigrante em um restaurante mexicano. O homem agredido, Bryton Turner, de 23 anos, de Mashpee (MA), disse e “ficou tão aborrecido com as palhaçadas da mulher que pegou seu celular e começou a gravá-la”.

O incidente ocorreu no dia 15, no restaurante mexicano "Casa Vallarta", em Falmouth.

Turner disse que estava cuidando de seu próprio negócio, quando Santos começou a gritar com ele por causa de seu boné.

No vídeo, a mulher pode ser vista andando atrás dele e tirando o boné de sua cabeça e em outra parte ela tenta puxar enquanto Turner segura o boné.

 

Quando perguntado se Turner fez alguma coisa para provocar a brasileira, a bartender Geo Macarao disse: "Não, não. Ele tinha acabado de entrar e pedir sua comida".

Quando a polícia apareceu no restaurante, a brasileira disse que o homem não deveria comer em um restaurante mexicano.  

“Pessoas ignorantes gostam disso. Eu só estou tentando sentar aqui, comer uma boa refeição", disse Turner no vídeo. “Esse é o problema com a América nos dias de hoje. As pessoas são apenas ignorantes. Eles querem atacar as pessoas que são educadas”.

Enquanto os policiais de Falmouth escoltavam Rosiane para fora do restaurante, a bartender disse que ela deu outro golpe em Turner. "Eu não consegui imaginar que alguém possa agredir uma pessoa com policiais do seu lado", disse.

"Ela só tentou pegar meu boné na frente de quatro oficiais. Isso não foi inteligente", disse Turner.

A brasileira disse que apesar de se arrepender de suas ações, afirma que foi provocada. "Eu tinha um pouco mais para beber, talvez essa fosse a razão pela qual eu não consegui ir embora, mas sendo discriminada por tantas vezes na minha vida, eu apenas tive que me defender", ela disse. "Ele não é uma vítima. Eu sou a vítima. Eu fui intimidado, ok?”, finalizou.

O chefe da Polícia de Falmouth disse que o incidente é outro exemplo de crescente tensão política na região. A brasileira foi libertada por um juiz, no dia 20, e deve retornar ao tribunal para uma audiência antes do julgamento em 20 de março.

Fonte: Redação Braziliantimes