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Publicado em 27/02/2019 as 10:00am

Médicos de NY querem ajudar imigrantes na fronteira com o México

Centenas de médicos de new York querem ajudar a avaliar e tratar os imigrantes detidos na...

Médicos de NY querem ajudar imigrantes na fronteira com o México Médicos querem ajudar imigrantes.

Centenas de médicos de new York querem ajudar a avaliar e tratar os imigrantes detidos na fronteira dos Estados Unidos com o México - se a administração federal os permitir. O presidente do conselho da SOMOS Community Care, uma rede que reúne quase 2.500 médicos na cidade, divulgou uma carta dirigida ao presidente Donald Trump e à secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen, na segunda-feira (25).

O grupo quer enviar 200 médicos de língua espanhola após a morte de um homem, na semana passada, o qual foi levado sob custódia por agentes da Patrulha de Fronteira por suspeita de entrar ilegalmente no país. “Temos que nos certificar que os médicos que falam o idioma e entendem a cultura dos que foram pegos na crise da fronteira estão sendo utilizados para cuidar melhor das crianças vulneráveis, homens e mulheres que estão longe de suas próprias casas e de seus próprios médicos de família”, disse o presidente do conselho da SOMOS, Dr. Ramon Tallaj, em uma declaração junto com a carta. "É fundamental que os detidos possam se comunicar com facilidade e eficiência com os prestadores de serviços de saúde, em seu próprio idioma".

A Casa Branca carta comentou a solicitação dos médicos.

Em dezembro, uma menina de 7 anos da Guatemala morreu de desidratação, horas depois de ser levada sob custódia por agentes federais de imigração. Outra criança, um menino de 8 anos, que pertencia a uma família de indígenas descente dos maias, morreu no dia de Natal depois de ter passado por um resfriado comum e febre.

Estas mortes provocaram uma ordem para que sejam feitos exames médicos em todas as crianças imigrantes levadas sob custódia pelo governo federal, perto da fronteira sul.

Tallaj disse que está preparado para enviar clínicos gerais especialmente treinados e especialistas para ajudar no atendimento.

Um homem de 45 anos, não identificado, foi preso em 2 de fevereiro próximo ao porto de entrada de Roma, no Texas. Autoridades federais disseram que ele pediu assistência médica e foi levado ao McAllen Medical Center, onde foi diagnosticado com doenças como cirrose hepática e insuficiência cardíaca congestiva. Ele morreu em 18 de fevereiro, mas a causa de sua morte não foi divulgada.

O porta-voz da Patrulha de Fronteira, Andrew Meehan, considerou a morte do homem "trágica" e ofereceu condolências à família dele.

Os médicos da SOMOS ofereceram seus serviços em recente crise humanitária, incluindo uma viagem, em 2018, a Porto Rico para ajudar no rescaldo do furacão Maria. Tallaj disse que os médicos da rede simplesmente querem fazer o que podem para ajudar a aliviar a crise humanitária na fronteira. "Senhor Presidente, Senhora Secretária: vidas vulneráveis e preciosas estão em risco. Não podemos deixar mais um migrante morrer sob custódia do nosso país”, disse.

Fonte: Redação Braziliantimes

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