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Publicado em 29/07/2019 as 12:00pm

Estudantes fazem “Marcha pró-imigrantes” na fronteira

Estudantes locais do ensino médio realizaram uma marcha e cantaram pelo centro da cidade de...

Estudantes fazem “Marcha pró-imigrantes” na fronteira Estudantes pedem proteção a imigrantes.

Estudantes locais do ensino médio realizaram uma marcha e cantaram pelo centro da cidade de Chico (California) para protestar contra o tratamento dados a imigrantes na fronteira sul dos Estados Unidos. "Os direitos deles estão sob ataque", gritou o grupo formado por cerca de 70 pessoas.

O evento, organizado pelos jovens, chamado de “March for Freedom: Never Again is Now”, terminou na Chico’s City Plaza, no sábado, dia 27.

Agentes do Departamento de Proteção de Fronteiras e Alfândega alegam que o número de famílias, principalmente da América Central, aparecendo na fronteira para pedir asilo, sobrecarregou as instalações.

De acordo com os dados, mais de 94 mil imigrantes foram detidos na região somente no mês de junho e outros 132 mil em maio.

Os organizadores da marcha alegaram que as políticas do governo Trump contra os imigrantes, na fronteira, têm sido arbitrárias e cruéis, particularmente a política de separar as crianças dos seus pais.

Eles denunciam que há grandes semelhanças entre os atuais centros de detenção para imigrantes e os campos de concentração nazistas. "Ainda não chegamos ao campo da morte, mas as pessoas estão morrendo", disse Liz Mitchelena, mãe de uma das principais organizadoras da marcha.

A filha de Mitchelena, Jordan, de 15 anos, encabeçou o protesto, junto com Anael Contreras, 14. “Quando seu filho lhe diz que quer fazer um protesto, você pergunta como posso ajudar”, disse Liz Mitchelena.

Contreras sentiu a vontade de planejar uma marcha depois de ver vídeos de ataques de agentes do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) nas redes sociais. "Fiquei furiosa", disse ele. "Eu não queria mais ficar em silêncio".

A conexão pessoal de Jordan Mitchelena com a situação vem do seu avô, um veterano da Segunda Guerra Mundial. "Ninguém que lutou na Segunda Guerra Mundial, especialmente meu avô, gostaria que isso acontecesse", disse ela.

Os organizadores pediram aos membros do manifesto para escreverem cartas aos seus legisladores. "Se este evento levar as pessoas a escrever cartas para seus representantes no Congresso, isso fortalecerá os ideais que defendemos e poderá evita que as pessoas se sintam desamparadas e mostra ao governo que não vamos ficar calados", disse Liz Mitchelena. "Esperamos que nossas ações se espalhem para promover mudanças no mundo", finalizou.

Fonte: Redação Braziliantimes

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