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Publicado em 14/09/2019 as 6:00pm

Democratas exigem explicações porque Trump parou com programa que beneficiava imigrantes doentes

Na quarta-feira, dia 11, legisladores democratas criticaram as autoridades federais de...

Democratas exigem explicações porque Trump parou com programa que beneficiava imigrantes doentes A deputada Alexandre Ocasio - Cortez chamou a política de Trump de desumana e cruel.

Na quarta-feira, dia 11, legisladores democratas criticaram as autoridades federais de imigração por se recusarem a explicar sua decisão em parar de considerar pedidos de imigrantes que buscam adiar a deportação por estarem sob tratamento médico e outras dificuldades.

Funcionários de duas agências - Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, sigla em inglês) e Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) - se recusaram a responder a muitas perguntas feitas durante uma audiência na Câmara dos Deputados, citando um recente desafio legal de grupos de direitos civis.

As autoridades também disseram que suas agências estão trabalhando em um plano para lidar com essas solicitações daqui para frente, mas se recusaram a detalhá-lo.

"Esta é a política pública perfeita para a administração Trump", disse o deputado por Maryland, Jamie Raskin, que preside a subcomissão de Direitos Civis do Comitê de Supervisão da Câmara e que realizou a audiência. "Nós não sabemos de onde vem, não sabemos por que temos, não sabemos quem o criou e não sabemos o que é".

A deputada por New York, Alexandria Ocasio-Cortez, argumentou que a ação pendente não é base legal suficiente para evitar responder a uma investigação do Congresso e sugeriu que os legisladores da Câmara considerem emitir uma intimação, até sexta-feira (13), se suas perguntas não forem suficientemente esclarecidas.

"Só posso dizer que você está discutindo com a pessoa errada", respondeu Daniel Renaud, diretor associado do USCIS, em resposta a Alexandria. "Eu não sei mais o que dizer", continuou ele.

No mês passado, o USCIS emitiu cartas citando que negaria aplicação para centenas de famílias que buscavam “ação diferida" por circunstâncias médicas e outras atenuantes, dizendo que não estava mais aceitando os pedidos. A agência disse que os candidatos tinham 33 dias para deixar o país ou correriam o risco de serem deportados.

O status especial, válido por até dois anos e renovável, permite que imigrantes trabalhem temporariamente e recebam benefícios de saúde, embora não forneçam um caminho para a cidadania.

A decisão de parar de aceitar os pedidos, não afeta os pedidos de famílias de membros militares. Também está separado da Ação Diferida para Chegadas de Infância (DACA, sigla em inglês) da era Obama, uma política que o governo Trump também está tentando acabar.

Os legisladores democratas passaram grande parte da audiência de quarta-feira qualificando a decisão de “política cruel e sem coração”, e que está em desacordo com os valores norte-americanos.

Enquanto isso, os parlamentares republicanos consideram a audiência como um protesto político de uma Câmara controlada pelos democratas, que não quer enfrentar desafios mais amplos de imigração, como a crise na fronteira sul do país.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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