Trump sugeriu atirar nas pernas dos imigrantes na fronteira, revela livro

O presidente Donald Trump sugeriu dar um tiro nas pernas dos imigrantes para pará-los depois que eles atravessassem a fronteira sul dos Estados Unidos, de acordo com relatos em um novo livro. O republicano teria feito a sugestão em março, durante uma reunião em março que tratou sobre o fechamento da fronteira.

O New York Times publicou na semana passada trecho do livro, chamado "Border Wars: Inside Trump's Assault on Immigration".

A reportagem do NY Times afirmou que isso aconteceu durante uma semana em que o presidente estava bastante frustrado com a situação na fronteira.

No final de março, Trump ameaçou publicamente fechar a fronteira dos EUA com o México. Mas, de acordo com os repórteres do NY Times, em uma reunião neste mesmo mês, os assessores do presidente tentaram afastá-lo de uma ação tão drástica. Ele supostamente disse: "Você está me fazendo parecer um idiota" e gritou: "Estou nisso. É o meu problema”.

Michael Shear e Julie Hirschfeld Davis são os repórteres e autores do livro. "Os funcionários do governo estavam constantemente tentando afastá-lo do precipício, da beira do que poderia ser uma crise", disse Shear.

O artigo descreve outras sugestões do presidente para conter a imigração ilegal.

Em novembro passado, o presidente disse: "Eles estão atirando pedras nas nossas forças armadas, nossas defesas militares, vamos considerar isso, falou em usar um rifle".

Embora ele tenha dito que não pretendia atirar em imigrantes, o NY Times afirmou que depois o presidente falou que os solados deveriam "atirar nas pernas dos imigrantes para retardá-los".

O livro afirmou que Trump também falou em "fortalecer a fronteira com uma vala cheia de água, repleta de cobras ou jacarés". Além disso, ele queria que o muro fosse eletrificado, com espinhos no topo para “furar carne humana”.

A Casa Branca tentou explicar a situação e disse que “o Presidente Trump declarou muitas vezes que deseja tornar as comunidades mais seguras, construindo um muro, fechando brechas perigosas que facilitam a entrada de cartéis de droga no país”.

Fonte: Redação - Brazilian Times.