Cidades santuários não protegem imigrantes criminosos

Um artigo escrito por Betty Logan, de West Yarmouth (Massachusetts), ao Cape Cod Times, explicou que uma cidade santuário não protege imigrantes criminosos da aplicação da lei nos Estados Unidos. Ela disse entende que estas regiões proíbem agências locais e estaduais de cooperar com agentes do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) em relação aos imigrantes indocumentados que cometeram delitos. 

Mas ela afirou que isso não significa que as autoridades estaduais ou municipais permitem que estes suspeitos se safem de responder pelos crimes cometidos em suas jurisdições. “Uma cidade santuário é aquela que se apega aos recursos locais para resolver problemas locais”, afirmou.

Ela acrescentou que é difícil acreditar que qualquer cidade-santuário convide ou incentive "criminosos" a ficar livres para cometer crimes. “Se fugir de seu país em busca de uma vida melhor é seu único crime e procurar o status de refugiado o torna um criminoso, acho que todos somos culpados nisso, a menos que sejamos nativos americanos”, continuou.

Um estudo do Pew Research Center, de 2016, constatou que os imigrantes indocumentados representavam apenas 3,8% da população em Massachusetts. O Migration Policy Institute constata que entre estes imigrantes, 66% falam inglês muito bem, 69% estão empregados e 50% a 75% pagam impostos federais, estaduais e locais.

O Escritório de Orçamento do Congresso indicou que imigrantes indocumentados pagam US$ 7 bilhões por ano em Seguridade Social (Social Security) - benefício que não são elegíveis para receber. Eles também não são elegíveis para o Medicare.

“Confio na minha polícia local e estadual para continuar fazendo o bom trabalho que fazem para nos manter seguros, respeitando a dignidade de tudo o que eles servem”, finalizou.

Fonte: Redação - Brazilian Times.