Imigrante acusado de matar agente de Fronteira pega prisão perpétua

Um homem condenado pelo assassinato de um agente da Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) passará o resto de sua vida atrás das grades. Na quarta-feira, 08, um juiz federal em Tucson (Texas) condenou Heraclio Osorio-Arellanes à prisão perpétua pelo assassinato do agente Brian Terry, ocorrido em 2010. Ele é uma das sete pessoas acusadas de envolvimento no assassinato.

O sétimo e último réu, Jesus Favela-Astorga, ainda enfrenta julgamento. Os promotores aguardam sua extradição para os EUA.

Osorio-Arellanes fazia parte de um grupo que tentava roubar imigrantes indocumentados no deserto, perto de Rio Rico, no Arizona, em dezembro de 2010. Terry e outros agentes tentavam prendê-los quando um tiroteio começou. Os tiros de um AK-47 atingiram o agente que morreu no dia seguinte.

Terry e seus colegas faziam parte de um programa federal para combater o tráfico de armas conhecido como "Velozes e Furiosos". Através desta operação, agentes federais vendiam armas a criminosos com a intenção de localizá-los. O objetivo era conter o fluxo de armas de fogo no México e privar os cartéis do armamento.

Mas o plano não saiu como planejado. Duas armas vendidas durante a operação foram encontradas no local onde Terry foi baleado. Outras também foram descobertas em cenas de outros crimes violentos.

Menos da metade das 2.000 armas vendidas a criminosos foram recuperadas e a operação nunca resultou em prisões significativas.

O agente Brian Terry tinha 40 anos na época de sua morte. Ele serviu a Patrulha da Fronteira por três anos e meio. Anteriormente, atuou como policial em Lincoln Park, Michigan.

Fonte: Redação - Brazilian Times.