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Publicado em 19/02/2020 as 11:00am

STF vota, Carlos Wanzeler perde cidadania brasileira e pode ser extraditado aos EUA

Nesta quarta-feira, dia 18, algumas das vítimas da TelexFree festejaram nas redes sociais a...

STF vota, Carlos Wanzeler perde cidadania brasileira e pode ser extraditado aos EUA Carlos Wanzeler pode ser extraditado para ser julgado nos EUA.

Nesta quarta-feira, dia 18, algumas das vítimas da TelexFree festejaram nas redes sociais a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a decisão do Ministério da Justiça, assinada em 2018. Desta forma, foi decretada a perda da nacionalidade brasileira do empresário Carlos Nataniel Wanzeler, ex-sócio da Telexfree, que é procurado pela justiça dos Estados Unidos.

A decisão teve 3 votos a favor e apenas 1 contra e os ministros entenderam que o empresário não tem mais a cidadania brasileira por ter adquirido a cidadania norte-americana, em 2009. Isso se baseia nos termos do Artigo 12, §4º, Inciso II, da Constituição, o qual declara a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade.

Com esta decisão, em caso de eventual pedido de extradição em função de investigações no exterior, o empresário poderá ser extraditado para os Estados Unidos.

Durante o julgamento, a defesa do empresário alegou que a nacionalidade norte-americana foi obtida por motivos familiares, diante da demora das autoridades locais em liberar o visto de imigrante para ele e sua filha.

Em 2014, o brasileiro Carlos Wanzeler, co-fundador da Telexfree, fugiu dos Estados Unidos para o Brasil com a filha após ser acusado de participar de um esquema de pirâmide financeira.

Segundo a investigação, a fuga de Wanzeler começou em 15 de abril de 2014, quando ele e a filha, Lyvia Wanzeler, cruzaram a fronteira dos EUA com o Canadá de carro. Neste dia, a Telexfree tinha sido formalmente acusada de praticar pirâmide financeira.

Horas antes, ainda no dia 15 de abril, agentes federais fizeram uma busca na sede da Telexfree em Marlbourough, em Massachusetts, onde encontraram uma mochila com dez cheques do banco Wells Fargo totalizando quase US$ 37,9 milhões. Alguns em nome de Kátia e Carlos.

Em 17 de abril, pai e filha embarcaram no voo 90 da Air Canada, de Toronto para São Paulo. Segundo a investigação, Wanzeler entrou no país com seu passaporte brasileiro.

Lyvia teria voltado aos EUA em 26 de abril, com passagem comprada para retornar ao Brasil em 4 de junho. De acordo com a investigação, a passagem foi comprada com milhas aéreas de Wanzeler. Em 1º de maio, ela teria voado de Boston para a Itália.

A Telexfree vendia planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP) e foi fechada após a descoberta de que ela operava uma pirâmide financeira.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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