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Publicado em 26/10/2020 as 10:00pm

ICE tortura imigrantes para forçar deportações antes da eleição

“Eles foram sufocados, espancados e pulverizados com spray de pimenta para assinar documentos de deportação”, afirmam advogados

ICE tortura imigrantes para forçar deportações antes da eleição Christina Fialho, diretora executiva da Freedom for Immigrants

Depois do presidente Donald Trump ignorar falar sobre a decisão cruel e desumana de sua administração de separar os filhos de imigrantes de seus pais, uma nova denúncia surgiu. As acusações afirmam que agentes do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) estão torturando imigrantes camaroneses detidos como parte de um movimento para deportá-los em massa antes das eleições.

De acordo com o The Guardian, advogados de imigrantes camaroneses detidos no Mississippi dizem que muitos de seus clientes foram sufocados, espancados e pulverizados com spray de pimenta por agentes do ICE que usaram tortura para forçá-los a assinar seus papéis de deportação.

As histórias de muitos imigrantes camaroneses que foram recentemente deportados são angustiantes e demonstram uma semelhança notável com a violência frequentemente infligida a negros que vivem na América.

O The Guardian escreveu que “um dos envolvidos, identificado pelas iniciais BJ, disse que, no dia 27 de setembro, os oficiais do ICE ‘pulverizaram spray de pimenta em seus olhos e um deles o estrangulou quase à morte’”.

O imigrante afirmou que disse aos oficiais que “não conseguia respirar e que quase morreu”.

“Como resultado da violência física, eles conseguiram à força obter minha impressão digital no documento”, disse BJ.

Outro detido, identificado como DF, disse que foi obrigado, por um agente do ICE, a assinar sua ordem de deportação em 28 de setembro. “Recusei-me a assinar. Ele pressionou meu pescoço no chão. Eu disse: ‘Por favor, não consigo respirar’. Perdi minha circulação sanguínea. Então me levaram para uma sala, com as mãos nas costas, onde não havia câmeras”, disse.

Ele relatou que foi levado para uma ala de punição do centro de detenção do condado de Adams, conhecida como Zulu, e submetido a novos ataques.

“Eles me colocaram de joelhos e enquanto me torturavam, diziam que iam me matar. Eles pegaram meu braço e o torceram. Eles colocaram os pés no meu pescoço. Enquanto estava em Zulu, eles pegaram minha impressão digital no documento de deportação e tiraram minha foto”, disse o imigrante.

DF foi um dos detidos que estavam no voo de 13 de outubro para Douala, Camarões. Não está claro o que aconteceu com ele desde então.

Um terceiro detido, CA, disse que foi forçado a se sentar no chão, algemado e pulverizado com spray de pimenta. “Eu estava chorando, não conseguia respirar, porque eles ficaram sobre mim e o peso dificultava a respiração. Meus olhos estavam tão quentes... Fui arrastado pelo chão”, disse ele. “Os policiais me disseram para abrir os olhos. Eu não conseguia. Minhas pernas e mãos foram algemadas. Eles abriram a palma da minha mão com força. Alguns dos meus dedos foram quebrados. Eles forçaram minha impressão digital no papel”, continuou.

Ironicamente, a maioria dos imigrantes camaroneses viajou para os Estados Unidos para escapar de serem detidos e torturados pelas forças de segurança do governo em Camarões. Em vez disso, eles foram pegos em outra rede de violência estatal.

“O abuso que estamos testemunhando, especialmente agora contra imigrantes negros, não é novo, mas está aumentando”, disse Christina Fialho, diretora executiva da Freedom for Immigrants (FFI).

A embaixada camaronesa em Washington D.C. não fez comentários sobre os relatos de que seus cidadãos estão sendo torturados nos EUA, nem o governo dos EUA comentou a denúncia.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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