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Publicado em 25/11/2020 as 11:00am

Com medo da deportação imigrantes grávidas evitam pré-natal

Um dos problemas atuais enfrentados pelos ativistas é tentar conscientizar as imigrantes...

Com medo da deportação imigrantes grávidas evitam pré-natal Mulheres imigrantes não fazem pré-natal com medo da deportação

Um dos problemas atuais enfrentados pelos ativistas é tentar conscientizar as imigrantes grávidas de que não há perigo em procurar ajuda médica e que o grande perigo é não ir a um hospital durante a gravidez.

Esta informação foi revelada nesta semana pelo New York Times através de uma reportagem que relatou as experiências de algumas imigrantes que temem procurar ajuda de um obstetra.

De acordo com a reportagem, uma imigrante identificada por Britani soube pela primeira vez que havia algo errado com sua gravidez em uma noite de julho de 2019, quando começou a sangrar e correu para o pronto-socorro. O médico de plantão disse que ela tinha uma infecção que poderia causar um aborto espontâneo e que precisava buscar ajuda.

A imigrante concordou em encontrar um obstetra para tratar o problema, mas em sua cabeça sabia que não manteria sua palavra.

Como uma imigrante sem documentos, ela, agora com 20 anos, não tinha seguro saúde e não podia pagar pelo tratamento em dinheiro. A sua única opção seria se candidatar a benefícios públicos, mas tinha ouvido de amigos que fazer isso poderia torná-la um alvo para deportação ou colocar em risco seu pedido de green card pendente. Então, a imigrante se sentou firme, esperando que a infecção fosse embora por si mesma.

Algumas semanas depois, ela sacudiu o marido para acordá-lo no meio da noite e pediu para ele chamar a sua mãe que estava no quarto ao lado. Eles voltaram e a encontram se contorcendo de dor, seu rosto molhado de lágrimas e muito sangue no chão.

Histórias assim acontece com milhares de imigrantes desde que o presidente Donald Trump desencadeou sua onda de ataques e repressão à imigração. As pessoas sem status legal lutam para apagar os vestígios de sua existência para evitar serem deportados. Eles ficam em casa para se esconder das ações agressivas do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) que invadiu as ruas de várias cidades.

Além disso, milhares abandonaram os programas de bem-estar para evitar uma política que representava uma ameaça. Sob uma expansão dos limites de “cobrança pública”, o governo disse que suspenderia a legalização para imigrantes indocumentados que usassem certos benefícios do Governo.

Embora os imigrantes indocumentados sejam inelegíveis para a maioria dos programas de bem-estar e usam aqueles que estão disponíveis com taxas mais baixas do que os cidadãos norte-americanos, o governo Trump disse que a expansão era necessária para desencorajar as pessoas que não podiam se sustentar financeiramente de se mudar para os Estados Unidos.

Diante disso, o medo surgiu entre centenas de mulheres imigrantes que ficaram grávidas, mas evitaram passar pelo pré-natal. Apesar da política isentar alguns grupos vulneráveis, incluindo mulheres grávidas, os médicos e funcionários da saúde pública afirmam que muitas delas ficaram convencidas de que suas chances de legalização diminuiriam e temiam que os funcionários do ICE, que são frequentemente vistos em hospitais ao longo da fronteira, pudessem encaminhá-las para deportação.

Poucos dias depois desta política se tornar pública, seguida por cobertura de ponta a ponta nos meios de comunicação em espanhol e terríveis advertências nas redes sociais, as clínicas médicas viram uma redução no comparecimento de grávidas para consultas de pré-natal. As parteiras dizem que os pedidos de partos em casa de mulheres indocumentadas, que queriam evitar ir ao hospital, dispararam. Os medicos afirmam que também houve um aumento no número de mulheres que chegam aos pronto-socorros com complicações graves, ou já em trabalho de parto, sem ter feito uma única consulta de pré-natal.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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