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Publicado em 26/11/2020 as 9:00pm

Departamento de Justiça interrompe deportação de mulheres vítimas de ginecologistas em centro de detenção

O governo dos Estados Unidos concordou temporariamente em não deportar mulheres imigrantes...

Departamento de Justiça interrompe deportação de mulheres vítimas de ginecologistas em centro de detenção Várias mulheres denunciaram o mesmo tratamento cirúrgico sem consentimento

O governo dos Estados Unidos concordou temporariamente em não deportar mulheres imigrantes detidas que alegaram ter sido abusadas por um ginecologista em um centro de detenção na Geórgia, de acordo com documentos judiciais protocolados nesta terça-feira, dia 24. Em uma moção que ainda deve ser aprovada por um juiz federal, o Departamento de Justiça (DoJ) e os advogados de várias das mulheres concordaram que as autoridades de imigração não realizariam nenhuma deportação até meados de janeiro.

Dezenas de mulheres alegaram que foram maltratadas pelo Dr. Mahendra Amin, um ginecologista que atendia pacientes do Centro de Detenção do Condado de Irwin, em Ocilla. O DoJ conduz uma investigação criminal, e o inspetor-geral do Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês) também ajuda nas investigações.

Através de seu advogado, Amin negou qualquer irregularidade em seu trabalho.

Várias mulheres dizem que enfrentaram retaliação por parte das autoridades de imigração por se apresentarem. Uma delas disse que horas depois de falar com os investigadores, o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês) a notificou de que havia suspendido sua deportação. Outra mulher foi levada a um aeroporto para ser colocada em um voo de deportação antes que seus advogados pudessem intervir.

O acordo apresentado no tribunal na terça-feira propõe que nenhuma deportação ocorreria até pelo menos meados de janeiro para mulheres que "alegaram terem sido vítimas do ginecologista".

Elora Mukherjee, professora de Direito da Universidade de Columbia que trabalha com várias das mulheres, disse que o acordo dá a elas "uma medida de proteção por tentarem expor os abusos que ocorrem no centro".

Ela acrescentou que “o ICE e funcionários do centro em Irwin pensaram que poderiam silenciar essas mulheres e que eles pensaram que poderiam agir impunemente e que nada aconteceria”.

Mas as mulheres se organizaram e tiveram a audácia de falar.

O ICE disse, na terça-feira, que cumpre todas as ordens judiciais e negou as alegações de que tentou deportar mulheres para silenciá-las, dizendo em uma declaração por escrito: “Qualquer insinuação de que o ICE está tentando impedir a investigação conduzindo remoções dos entrevistados é completamente falsa”.

Depois da primeira denúncia, outras surgiram e as investigações revekeram que Amin realizou cirurgias em mulheres que mais tarde disseram que não consentiram com os procedimentos ou não os compreenderam totalmente o que estava a acontecer.

(Com informações da New Jersey News Network)

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Fonte: Redação Brazilian Times

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