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Publicado em 27/11/2020 as 9:00am

Suposto gerente de fazenda de maconha em Oregon, brasileiro ameaça de morte trabalhadores com salários atrasados

A proposta era tentadora. US$ 100 mil para trabalhar na produção de cannabis em uma fazenda...

Suposto gerente de fazenda de maconha em Oregon, brasileiro ameaça de morte trabalhadores com salários atrasados Em áudio, Gabriel disse que já matou no Brasil

A proposta era tentadora. US$ 100 mil para trabalhar na produção de cannabis em uma fazenda localizada no interior do estado do Oregon. Segundo o “proprietário”, o brasileiro Gabriel Albuquerque do Amaral, tudo era legalizado. E a promessa era de boas condições de trabalho e de estadia. Mas quem foi trabalhar lá, encontrou uma realidade totalmente diferente.

“Ele começou com uma conversa muito atrativa. Falava de 100 mil dólares, que ia ficar rico, trabalhar na fazenda e receber dois pagamentos de 50 mil cada um. Um em agosto e depois outro em setembro, meados de outubro. E devido à essa oferta, os valores altos, acabei aceitando, para aumentar minha renda, estava precisando de dinheiro, e os valores altos dele acabaram me atraindo”, conta um ex-funcionário que não quis ser identificado, em entrevista à USBR TV. “Ele apresentou alguns contratos para a gente. Que a fazenda era toda legalizada, e que trabalharia, ficaria lá nas instalações na fazenda. Ele falou que teria uma sede para poder dormir”, explica.

Mas ao chegar lá, encontrou uma estrutura precária. O local, ficava no meio de uma floresta, sem banheiro para fazer as necessidades básicas, como tomar um banho, ou eletricidade, para poder conservar os alimentos, que eram armazenados em isopores. Isso inclusive, acabou atraindo animais selvagens, como cobras ou ursos.

“Um dia, passou um helicóptero próximo à fazenda, e o Gabriel se escondeu. Eu acabei descobrindo que ele não tinha documentos. Às vezes era só papel falso que ele imprimiu da internet. Eram coisas meio estranhas que eu comecei a desconfiar. O desleixo dele com o trabalho. Falta de matéria prima. Fiquei desconfiado com o helicóptero. Descobri quem eram os proprietários da terra, que tinha americanos envolvidos. Dizia que o sogro era milionário, que ia pagar todo mundo. Em 54 dias, ele não me deu nada. Não me deu um dólar, não me deu um abrigo, não me de gasolina. Teve gente que chegou a dar dinheiro para ele”, revelou.

A situação ficou ainda pior quando os funcionários, vendo que estavam sendo explorados, deixaram a fazenda e tentaram cobrar o que Gabriel devia a eles. Foi quando eles foram ameaçados de morte.

Em áudios enviados pelo WhatsApp, Gabriel faz diversos tipos de ameaças. Inclusive promete fazer macumba contra um dos ex-funcionários.

“Parceirão, quando eu te ver, vou te bater muito. Você é um merda, um medroso. Doido sou eu. Olha meu histórico no Brasil. Eu já matei. Você é um merda, você não é ninguém. Quando eu tiver na tua frente, você vai ver quem é homem e quem não é. Você vai ver a diferença de quem faz e quem fala”.

“Se você chegar perto da minha fazenda, pode se despedir da tua filha, porque você vai desencarnar. Eu vou botar em cada poste a tua cara, botando mil dólares de recompensa para quem te encontrar, vivo ou morto”.

“Você pode ter 90 anos, eu vou te matar. Um dia eu vou te cobrir de porrada. Um dia eu vou dar tanta cotovelada na tua boca, até tu engolir a tua própria língua. E se você sobreviver, já liguei para minha mãe de santo, meu pai de santo, eu vou te cobrir de macumba. Toda sexta-feira eu vou matar um galo para você. Até você morrer. Toda semana comprar um galo de 30 conto. Até você bater de carro e ficar tetraplégico. Eu quero te visitar no hospital, cuspir na tua cara e desligar teus aparelhos, seu verme”.

Em um vídeo, Gabriel diz que tudo isso faz parte de um complô para difamá-lo. Mostrou, de longe, papeis, e disse que o trabalho é legal e que tem tudo legalizado.

Ele afirma que em 45 dias, o pessoal foi mandado embora. Disse que um rapaz envenenou as plantas e causou um prejuízo de 200 mil, e outro por falar mal dele, dizendo que não iria pagar.

O ex-funcionário, afirmou ter medo. “Eu tenho medo dele. É um cara extremamente perigoso. Falou que já matou no Brasil. Eu quero justiça, quero receber também. Não estou sozinho nisso. Quero receber meu dinheiro e quero que ele pague por isso”, completou.

Segundo o advogado Danilo Brack, também em entrevista à USBR TV, no vídeo, o que ele diz ser documentos que comprovam a legalidade da fazenda, na verdade são carteirinhas do seguro de saúde e um cartão comprovante de postagem do correio.

“Ameaça de assassinato. Isso é absolutamente uma ameaça e suficiente para conseguir uma ordem de afastamento, fazer um report policial e quero ver o que vai acontecer quando a polícia bater nesta fazenda. Tem muita coisa que não faz sentido”, completa. (com informações do Globe News)

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Fonte: Redação Brazilian Times

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