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Publicado em 23/12/2020 as 8:30pm

Família processa ICE por morte de imigrante em centro de detenção

Carlos Escobar Mejia morreu em um hospital após contrair COVID-19 enquanto estava detido no...

Família processa ICE por morte de imigrante em centro de detenção Escobar, à esquerda, morreu sob custódia do ICE

Carlos Escobar Mejia morreu em um hospital após contrair COVID-19 enquanto estava detido no Centro de Detenção Otay Mesa, sul do Condado de San Diego, na Califórnia. Ele é considerado a primeira pessoa a morrer sob custódia do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês).

O centro é administrado por uma empresa privada chamada CoreCivic, sob a direção do ICE.

A família de Escobar abriu um processo e alega "negligência, indiferença às necessidades graves de saúde e segurança e morte injusta". Além disso, afirma que o imigrante foi mantido em condições que “o exporiam a uma doença mortal” e que o CoreCivic “o privou de equipamentos de proteção, distância social adequada, tratamento apropriado e tudo com o conhecimento e participação do ICE e seus funcionários”.

A família acrescenta que a morte de Escobar “poderia ter sido evitada”.

O ICE disse que não comenta sobre litígios pendentes. Quanto ao CoreCivic, direcionou a mídia para uma declaração anterior feita após a morte de Escobar: “Nós estendemos nossas mais sinceras condolências aos entes queridos desse indivíduo”.

Registros mostram que Escobar foi detido pela primeira vez em janeiro, depois de ser preso por agentes do Departamento de Patrulha da Fronteira (CBP, sigla em inglês) enquanto dirigia o carro de um amigo no Condado de East San Diego. Ele já havia sido detido por violação de leis de imigração oito anos antes, em Los Angeles.

Ele teve sua fiança negada e ficou detido no Centro de Detenção Otay Mesa. Em 24 de abril, Escobar foi levado a um hospital e colocado em um ventilador. “Quando foi transportado para o hospital, estava com falta de ar e morrendo”, diz o processo. “Ele recebeu uma transfusão de sangue, mas já estava muito debilitado pelo vírus”.

A família não estipulou valor de indenização neste processo. A ação legal exige que um júri determine a quantia de dinheiro a que a família pode ter direito.

Incluindo Escobar, oito imigrantes em todo o país morreram com o vírus desde o início da pandemia. (com informações do Border Reporter)

Fonte: Da redação

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