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Publicado em 29/03/2021 as 4:00pm

Imigração pausa algumas deportações por 100 dias

A moratória, que Biden se comprometeu a impor durante sua campanha, começou a vigorar na sexta-feira (26)

Imigração pausa algumas deportações por 100 dias A pausa destina-se a dar tempo para uma revisão interna

O Departamento de Segurança Interna (DHS) está suspendendo as deportações por 100 dias, anunciou a secretaria na noite de quarta-feira (24), com algumas exceções. A pausa anunciada nas deportações se junta a uma lista de mudanças radicais feitas pelo Presidente Joe Biden poucas horas depois de assumir o cargo, incluindo suspender a construção do muro de fronteira, derrubar a polêmica "permaneça no México" e revogar as ações de imigração do ex-presidente Donald Trump.

A decisão de suspender temporariamente as deportações foi tomada "para garantir que tenhamos um sistema de imigração justo e eficaz, focado na proteção da segurança nacional, da fronteira e da segurança pública", de acordo com um comunicado à imprensa do DHS. A moratória, que Biden se comprometeu a impor durante sua campanha, começou a vigorar na sexta-feira (26).

A moratória cobre a maioria das deportações, mas exclui indivíduos que vieram para os EUA após 1º de novembro, são suspeitos de terrorismo ou espionagem ou representam um perigo para a segurança nacional, renunciaram ao direito de permanecer nos EUA ou que foram determinados como removíveis pelo diretor em exercício, de acordo com um memorando da agência datado de quarta-feira.

A pausa destina-se a dar tempo para uma revisão interna.

"Devemos garantir que nossos recursos de remoção sejam direcionados às mais altas prioridades de execução do Departamento", diz o memorando, acrescentando posteriormente: "O processo deve fornecer avaliações de alternativas à remoção, incluindo, mas não se limitando a, permanência ou reabertura de casos, formulários alternativos de detenção, detenção de custódia, seja para conceder ação temporária adiada, ou outra ação apropriada".
O secretário de Segurança Interna em exercício, David Pekoske, ordenou que as três agências de imigração do departamento revisassem as políticas e práticas relacionadas à fiscalização da imigração, citando em parte os desafios em curso na fronteira EUA-México, de acordo com o memorando.

"Os Estados Unidos enfrentam desafios operacionais significativos na fronteira sudoeste, pois estão enfrentando a mais séria crise de saúde pública global em um século", diz o memorando.

"À luz dessas circunstâncias únicas, o Departamento deve aumentar os recursos para a fronteira a fim de garantir um processamento seguro, legal e ordenado, para reconstruir procedimentos de asilo justos e eficazes que respeitem os direitos humanos e o devido processo, para adotar diretrizes e protocolos de saúde pública apropriados , e priorizar a resposta às ameaças à segurança nacional, proteção pública e proteção das fronteiras".

O memorando também estabelece prioridades para a fiscalização, marcando um retorno às práticas da era Obama. Essas categorias incluem segurança nacional, segurança de fronteira e segurança pública.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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