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Publicado em 12/04/2021 as 3:00pm

Pais imigrantes que vivem nos EUA ainda lutam para “achar filhos sob custódia federal”

Muito pais imigrantes que já vivem nos Estados Unidos relataram que não estão recebendo...

Pais imigrantes que vivem nos EUA ainda lutam para “achar filhos sob custódia federal” Separado na fronteira, pais continuam sem notícias dos filhos

Muito pais imigrantes que já vivem nos Estados Unidos relataram que não estão recebendo atualizações regulares sobre a localização ou o bem-estar de seus filhos que estavam sob custódia federal. Eles querem uma posição, pois um novo relatório alega que o governo continua gastando pelo menos US $ 60 milhões por semana para abrigar um número recorde de crianças.

Em declarações ao New York Times, um grupo de pais expressou sua angústia enquanto lutam para localizar e se reunir com seus filhos e outros parentes menores.

Maria Ana Mendez, uma imigrante indocumentada que vive no interior do estado de NY, revelou sua identidade ao falar ao jornal sobre sua filha Cindy, de 16 anos, que deixou sozinha em seu país.

Por causa de seu status de imigração, a mulher não pôde patrocinar a vinda de sua filha por meio dos canais legais regulares e, em vez disso, pagou a um “coiote” a quantia de US $ 8,000 para que ele a guiasse até aos Estados Unidos.

Mendez teve notícias de Cindy com três semanas de jornada, contando à mãe que ela havia cruzado o Rio Grande em uma jangada e estava sendo mantida em uma instalação para imigrantes em Donna, no Texas.

Ela reclamava de não tomar banho há cinco dias e ser obrigada a dormir no chão. A jovem também disse que não se sentia bem. Depois disso, Mendez ficou sem receber notícias por semanas. Ela acabou escrevendo uma carta para o Escritório de Reassentamento de Refugiados. “Eu não tenho ideia de onde minha filha está. Ninguém me diz absolutamente nada ”, disse ela em 26 de março, ainda sem saber informações de sua filha.

Na época, o advogado de Mendez escreveu: "Tememos que a criança tenha sido perdida ou a agência não se responsabilize", depois de continuar sem receber respostas.

Em 3 de abril, Mendez recebeu um telefonema informando que a filha estava “muito doente” e havia sido hospitalizada com coronavírus - em San Diego, Califórnia, ainda mais longe de NY. "Como eles puderam deixá-la sozinha no hospital e não me informar?", indagou a mãe, observando que as enfermeiras forneciam apenas inmformações para o Departamento de Patrulha de Fronteira (CBP, sigla em inglês).

A mãe e a filha se reuniram logo depois que Cindy recebeu alta do hospital.

Esta história é muito comum entre os imigrantes indocumentados.

De acordo com a reportagem do Times, alguns menores desacompanhados “passaram semanas ou mais sem poder entrar em contato com seus pais”.

As organizações e advogados dos direitos dos imigrantes continuam a cobrar das autoridade uma posição de onde estão as centenas de crianças que ainda permanecem “desaparecidas”.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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