Publicado em 30/09/2021 as 12:00pm
Imigrante indocumentado pega 30 anos de prisão por matar ex-namorada em NY
O réu Javier da Silva Rojas, de 25 anos, que possui nacionalidade venezuelana e portuguesa, foi condenado pelo assassinato de Valerie Reyes, de 24 anos
Javier da Silva Rojas abandonou a mala contendo o corpo de Valerie Reyes em uma área arborizada no acostamento de uma estrada em Greenwich (CT), afirmam os documentos do tribunal
No dia 23), um imigrante indocumentado morador em Queens (NY) foi sentenciado a 30 anos de prisão por colocar sua ex-namorada amarrada em uma mala e desová-la em uma estrada de Connecticut. O réu Javier Da Silva Rojas, de 25 anos, assumiu a culpa no ano passado no tribunal federal de White Plains (NY) pela acusação de sequestro e homicídio hediondo de sua ex-namorada, Valerie Reyes, de 24 anos.
“A vítima desse crime estava no auge de sua vida quando foi encerrada sem sentido pelo ato abominável de Rojas”, disse a procuradora federal de Manhattan (NY), Audrey Strauss, em um comunicado.
Meses depois que o casal se separou, Rojas dirigiu até a casa de Reyes em New Rochelle (NY) em 28 de janeiro de 2019, alterou o telefone celular para o "modo avião" e entrou no apartamento da vítima. Os ex-namorados iniciaram uma briga violenta e Reyes sofreu traumatismo craniano, hematomas ao redor do rosto e um grande hematoma na testa, de acordo com os promotores públicos.
Rojas então sequestrou a ex-namorada que ainda respirava, cobriu a boca da vítima com várias camadas de fita adesiva, amarrou seus pés e mãos com barbante e a colocou em uma mala. Ele abandonou a mala em uma área arborizada no acostamento de uma estrada em Greenwich (CT), afirmam os documentos do tribunal.
A família da vítima relatou seu desaparecimento dois dias depois. “Nos dias que se seguiram, [Rojas] usou o cartão do caixa eletrônico da vítima para esvaziar sua conta bancária e tentou encobrir as evidências de sua conduta”, disse Strauss.
O assassino, que possui cidadania da Venezuela e de Portugal, mas que vive de forma irregular nos EUA, sacou aproximadamente US$ 5.350 da conta bancária da vítima e vendeu o iPad dela por dinheiro, de acordo com os promotores.
As autoridades recuperaram o corpo da vítima em 5 de fevereiro; uma semana depois de ela ter morrido.
O Gabinete do Examinador Médico de Connecticut concluiu que Reyes morreu de asfixia proposital, disseram as autoridades.
Após a prisão de Rojas, ele alegou aos detetives que a vítima caiu da cama e abriu a cabeça durante uma noite de sexo violento; embora o casal não estivesse junto há meses.
Em uma entrevista exclusiva na prisão, Rojas gritou incontrolavelmente e disse que entrou em pânico depois que Reyes perdeu a consciência e ele foi incapaz de reanimá-la. “Não era minha intenção”, disse ele na época. “Eu sou uma pessoa má”.
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Fonte: Leonardo Ferreira
