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Publicado em 5/11/2021 as 3:00am

Legisladores democratas tentam incluir reforma migratória em pacote de US$ 1.75 trilhão

A proposta não inclui a possibilidade de que os imigrantes indocumentados beneficiados adquirem automaticamente a cidadania dos EUA

Legisladores democratas tentam incluir reforma migratória em pacote de US$ 1.75 trilhão “Há uma série de questões que tentamos avançar e o Parlamento rejeitou”, disse o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer, quando questionado sobre o assunto

Ainda há a possibilidade evidente de que o juiz de regras do Senado derrube a tentativa de reforma migratória que os legisladores democratas estão pressionando para incluir no super pacote orçamentário de US$ 1,75 trilhão. Os democratas estão fechando um acordo que acrescentaria a reforma da imigração à sua conta de gastos sociais antes que o pacote polêmico chegue ao plenário da Câmara, mas sem um objetivo há muito almejado: A possibilidade de aquisição da cidadania.

Depois de dias de negociações agonizantes em ambas as câmaras, os democratas líderes estão de olho em um acordo que incluiria novas proteções e autorizações de trabalho para milhões de imigrantes indocumentados, incluindo os chamados "Dreamers", trabalhadores agrícolas e os refugiados que fogem de determinadas nações assoladas pela violência, de acordo com várias pessoas familiarizadas com as negociações.

Ainda há pouca certeza de que o plano possa ser aprovado pelo árbitro de regras do Senado, que tem o poder de retirar a proposta se ela estiver fora de ordem com as regras orçamentárias da Câmara. Entretanto, os democratas de alto escalão acreditam que isso pelo menos satisfará os principais grupos da Câmara: Legisladores democratas de distritos instáveis que recusam-se a apoiar reformas amplas de imigração e um trio de legisladores latinos que ameaçaram se opor a qualquer acordo que não inclua suas prioridades.

 “Eu conversei com (a porta-voz) Pelosi na noite passada, e eles (democratas) ainda estavam trabalhando nisso ... Espero que aconteça hoje”, disse o líder da maioria no Senado, Whip Dick Durbin (D-Ill.), um negociador experiente nos esforços a favor da reforma migratória.

A proposta que os democratas estão apoiando provavelmente concederia autorizações de trabalho de 5 anos para cerca de "6 a 7 milhões" de imigrantes indocumentados, disse o deputado Adriano Espaillat (D-N.Y.), um dos três legisladores da Câmara que apostaram no o plano de gastos sociais a favor da imigração.

Entretanto, a proposta não incluiria a possibilidade automática de aquisição da cidadania dos EUA para cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados que vivem nos EUA. O dilema é um resultado da forte resistência dos democratas nos últimos dias, que advertiram reservadamente que tal votação poderia arruinar a carreira política deles.

A autorização de trabalho “não permite a possibilidade de cidadania”, disse Espaillat, acrescentando que “continuariam a lutar a favor da cidadania” de outras maneiras.

Os principais democratas, incluindo os deputados federais da Califórnia. Pete Aguilar, Raul Ruiz e Zoe Lofgren, têm se esforçado para finalizar o acordo, reunidos no gabinete de Nancy Pelosi (Porta-voz da Câmara dos Deputados) e no plenário várias vezes na terça-feira (2), enquanto discutem os detalhes finais e ouvem democratas moderados.


A tentativa de incluir a reforma migratória surgiu como uma das questões mais polêmicas para Pelosi e o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, enquanto buscam finalizar um pacote de gastos sociais de US$ 1,75 trilhão na terça-feira (2). No entanto, em particular, os democratas reconhecem que mesmo essas reformas modestas de imigração podem ser rejeitadas no Senado. Cada parte de seu projeto de lei de gastos sociais deve passar por um teste rigoroso do setor parlamentar do Senado, que pode retirar qualquer proposta que não esteja "diretamente relacionada" ao orçamento.

Embora o presidente do Senado ainda não tenha opinado sobre a proposta mais recente, ele rejeitou esforços anteriores apresentados por 2 democratas que visavam incluir a reforma migratória no pacote; incluindo a possibilidade de aquisição da cidadania.

 “Há uma série de questões que tentamos avançar e o Parlamento rejeitou”, disse o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer, quando questionado sobre o assunto. Entretanto, ele acrescentou: “Ainda estamos falando sobre isso. Ainda achamos que é um tema muito importante para o nosso país”.

Caso a proposta migratória seja bloqueada novamente, Hoyer acrescentou: “Então, (nós) teremos que fazer de outra maneira”.

 “(Estamos) trabalhando através de uma linguagem específica e construindo apoio para isso”, explicou Aguilar, membro da equipe de liderança de Pelosi que tem liderado a favor da reforma migratória na Câmara dos Deputados. “Isso é o que o presidente (Joe Biden) nos pediu para fazer”.

 “Vamos continuar neste caminho enquanto houver opções”, concluiu Aguilar.


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Fonte: Leonardo Ferreira

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