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Publicado em 13/12/2021 as 5:00pm

Entenda porque a imigração brasileira para os EUA explodiu

A preocupação das autoridades dos Estados Unidos com a imigração brasileira é relativamente...

Entenda porque a imigração brasileira para os EUA explodiu Famílias brasileiras são detidas na fronteira

A preocupação das autoridades dos Estados Unidos com a imigração brasileira é relativamente nova. Até 2018, a prisão anual de brasileiros na fronteira com o México nunca foi mais de 1% do total de presos. Mas em 2019 houve uma importante mudança, quando 17,9 mil brasileiros foram detidos, somando um total de 2,1% das prisões.

Em 2020, no auge da pandemia, as detenções caíram para 6,9 mil (1,7% do total). E neste ano bateram o recorde com 56,9 mil brasileiros detidos (3,3% do total). Os dados referem-se ao exercício fiscal, que se iniciou em outubro do ano anterior e terminou em setembro deste ano.

O fenômeno ocorrido neste ano tem algumas explicações como a crise econômica que obriga as pessoas a buscarem alternativas e a rede cada vez mais estruturada de brasileiros nos Estados Unidos que facilita a atração de novos imigrantes.

Mas isso não é algo só com brasileiros. Neste ano fiscal de 2021, os oficiais do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) detiveram 1,7 milhão de migrantes sem documentos em sua fronteira sul, um recorde. Isso tem a ver com a crise social decorrente da pandemia em vários países, e a expectativa de que o governo Joe Biden teria políticas mais favoráveis ​​aos imigrantes, o que não aconteceu até agora.

A maior preocupação das autoridades continua a ser imigrantes da América Central. Neste ano fiscal, 655.000 mexicanos, 319.000 hondurenhos e 283.000 guatemaltecos foram detidos na fronteira com o México.

Um dos aspectos que causam a imigração para outros países é a situação econômica. Especialistas afirmam que nesta área o Brasil mostrou resultados preocupante. O PIB (Produto Interno Bruto) atual do país é menor em 12 anos, ou seja, mais de uma década de estagnação. A inflação deve chegar a 10% este ano, o que corrói o poder de compra. Além disso, a taxa de desemprego também está alta.

Padre Jairo Guidini, diretor executivo da International Network for Migration (SIMN), com sede em New York, é responsável por um grupo que oferece lares e centros de acolhimento para imigrantes, nos Estados Unidos e em outros países. A organização também atua nas três cidades norte-americanas com grandes comunidades de brasileiros: Boston (Massachusetts), Newark (New Jersey) e Miami (Flórida). Ele afirmou que a deterioração das condições de vida no Brasil é um fator determinante para o aumento da imigração para os EUA.

“Falta de empregos, inflação, aumento da pobreza. As pessoas são obrigadas a sair e algumas buscam encontrar aqui uma oportunidade”, disse, lembrando que muitos são enganados por falsos anúncios feitos por quem oferece o serviço de travessia. “Os coiotes dizem que vão conseguir um bom emprego, que vão cruzar a fronteira com calma, mas chegam aqui e enfrentam outra realidade, e muitas vezes têm que pedir ajuda a igrejas, parentes e amigos para pagar o aluguel e comer”, acrescentou.

O Padre relatou que os coiotes cobram de US $10.000 a US $20.000 pelo serviço. “Eles prometem que vão hospedar a pessoa em um hotel, mas quando chegam aqui, ficam amontoados em casas, dizem que vão usar um barco para a travessia, mas na hora é uma canoa, e às vezes eles abandonam algumas pessoas durante a travessia”, disse relembrando o caso da brasileira Lenilda dos Santos, 49 anos, técnica de enfermagem que faleceu em setembro após ser deixada no deserto.

A decisão de se mudar para outro país, no entanto, não se baseia apenas na situação econômica. Os contatos pessoais que cada um tem e a vontade de tentar ganhar a vida em outro lugar também pesam sobre eles.

O demógrafo Dimitri Fazito, professor de sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em migrações, destaca que a rede de brasileiros que hoje vivem nos Estados Unidos que incentiva e apoia a chegada de mais conterrâneos é muito maior do que nas décadas anteriores. Esta rede incluiu familiares e parentes que já emigraram e podem ajudar financeiramente e no acesso a documentos falsos e ofertas de emprego. “A questão econômica é um gatilho. Mas esse volume de im0igrações não aconteceria se já não existisse um sistema operando para isso”, afirma. Ele conta que essa estrutura começou a se delinear no final dos anos 1990 e cresceu nas duas décadas seguintes, e hoje há brasileiros nos Estados Unidos que ganham dinheiro para facilitar a imigração de indocumentados. (com informações: DW Brasil)



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