Geórgia descobre que mais de 1.600 imigrantes com Green Card tentaram se registrar para votar

Da redação

Mais de 1.600 não-cidadãos tentaram se registrar para votar na Geórgia. A descoberta foi feita duranta a primeira revisão de cidadania do estado sobre a lista de eleitores.

De acordo com as informações divulgadas pelo secretário de Estado, na segunda-feira, dia 28, um total de 1.634 imigrantes foram pegos tentando se registrar e, desde então, foram colocados no status de “cidadania pendente”.

Nenhum deles votou nas últimas eleições.

“Garantir que apenas os cidadãos votem nas eleições da Geórgia é fundamental para manter a integridade do voto no nosso estado”, disse o secretário de Estado Brad Raffensperger em um comunicado. “À medida que estados e cidades liberais de todo o país estão mudando suas leis para permitir o voto de imigrantes, continuarei tomando medidas para garantir que as eleições na Geórgia sejam executadas com integridade”, acrescentou.

A revisão foi realizada por meio do programa System Alien Verification for Entitlements (SAVE), do Departamento de Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), que fornece informações sobre o status de imigração para entidades governamentais. Alguns estados, como Colorado e Arizona, supostamente usam o sistema como um método extra para verificar suas listas de eleitores.

As autoridades da Geórgia fizeram uma parceria com o Departamento de Serviços de Motoristas para identificar potenciais eleitores inelegíveis antes de enviar uma lista inicial por meio do processo SAVE.

“Assim que você ver que eles nasceram em um país estrangeiro, a próxima pergunta logicamente seria sobre a prova de sua cidadania”, disse Raffensperger ao Washington Examiner. “Se eles não apresentarem isso, então eles não estão registrados para votar”, afirmou.

No entanto, alguns estados tiveram problemas com o uso do programa. Um desses incidentes aconteceu em 2012 na Flórida, quando uma auditoria mal feita sinalizou 2.625 eleitores que foram classificados como elegíveis para votar. Todos era imigrantes com Green Card. Mais tarde, funcionários do Estado anularam o processo, deixando claro quantos não-cidadãos estavam realmente nas listas de eleitores na época.

Outros estados tiveram problemas com auditorias independentes de cidadania, incluindo o Texas que promoveu um esforço em 2019 para limpar suas listas de eleitores que levaram a três investigações federais sobre o processo. A revisão sinalizou quase 100.000 eleitores registrados porque os dados não levaram em conta os imigrantes que obtiveram a cidadania e foram rotulados, erroneamente, como “ilegítimos”. No entanto, Raffensperger disse acreditar que a auditoria deles é precisa.

“Acho que na Geórgia fizemos o certo”, disse ele. “A prova é que descobrimos tantos imigrantes que tentaram se registrar”, afirmou.

Se os eleitores forem retirados incorretamente da lista, o gabinete de Raffensperger disse que é “muito simples corrigir esse tipo de erro” mostrando prova de cidadania ao ir às urnas.

O secretário de Estado disse que seu escritório entraria em contato com os indivíduos listados como inelegíveis para verificar se eles estão ou não aptos a votarem. Para isso devem apresentar a prova de Cidadania. O escritório então processará aqueles que se registraram ilegalmente.

“Faremos nossa devida diligência, perguntaremos a eles individualmente e, em seguida, processaremos”, disse. “Só quero que todos sejam claros: na Geórgia, você precisa ser um cidadão dos EUA para votar. E se você estiver tentando votar, nós o processaremos”, finalizou.

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