Imigrante de 18 anos é detido pela polícia após suposto estupro e assassinato de menina de 11 anos no Texas

Da redação

Um imigrante guatemalteco de 18 anos, que ingressou nos Estados Unidos em janeiro, foi detido pelas autoridades sob acusação de ter estuprado e assassinado sua vizinha, de apenas 11 anos. O corpo de Maria Gonzalez foi encontrado por seu pai em Pasadena, Texas, no sábado, 12 de agosto, quando ele retornou do trabalho.

O corpo estava dentro de um saco plástico escondido em um cesto de roupas, sob a cama. Paramédicos confirmaram seu falecimento no local.

As autoridades do Departamento de Polícia de Pasadena identificaram Juan Carlos Garcia-Rodriguez, de 18 anos, como uma "pessoa de interesse" e o principal suspeito no caso. Um detalhe crucial que chamou a atenção das investigações foi a presença de uma chave deixada na casa da garota, considerada uma evidência importante.

Na cidade de Shreveport, no estado da Louisiana, o suspeito foi detido no sábado (19), após as autoridades do condado de Harris, no Texas, acusarem-no de assassinato com agravantes relacionados à morte da menina.

Segundo informações da polícia, Garcia-Rodriguez "residiu no mesmo complexo de apartamentos onde a vítima foi encontrada" antes do trágico ocorrido. O imigrante permaneceu no local por várias semanas e foi visto pela última vez no complexo dois dias após o terrível assassinato.

Acredita-se que ele tenha entrado nos Estados Unidos em janeiro, cruzando a fronteira em El Paso, Texas. Após se entregar voluntariamente às autoridades, o adolescente, que tinha 17 anos na época de sua chegada, foi liberado.

As autoridades informaram que ele foi liberado porque havia um responsável legal na Louisiana. Esse tipo de responsável concorda em fornecer apoio financeiro ou alojamento a um imigrante enquanto seu processo é conduzido e seu status legal é determinado.

Inicialmente, os detetives disseram que não tinham suspeitos no caso e instaram qualquer pessoa com informações que pudessem levar à captura do assassino a se apresentar. Em uma coletiva de imprensa realizada seis dias após a descoberta, eles identificaram Garcia-Rodriguez como uma "pessoa de interesse".

O chefe de polícia de Pasadena, Josh Bruegger, disse que os detetives encontraram uma chave no local do crime que não correspondia a nenhuma fechadura na propriedade. Eles descobriram que ela estava, na verdade, relacionada a outro endereço no complexo de apartamentos onde Garcia-Rodriguez estava hospedado.

"Entregamos uma quantidade considerável de evidências ao Instituto de Ciências Forenses", disse ele, acrescentando que as evidências de DNA seriam processadas. “A polícia possui uma amostra de DNA de Garcia-Rodriguez”, afirmou.