Deputados da Geórgia aprovam projeto de lei permitindo que policiais prendam qualquer pessoa suspeita de estar ilegalmente nos EUA

A Câmara Estadual da Geórgia aprovou um projeto de lei que permite a prisão de qualquer pessoa suspeita de estar ilegalmente nos Estados Unidos. A Câmara Estadual votou 97-74 para aprovar o Projeto de Lei 1105 da Câmara, que permitiria que a polícia prendesse qualquer pessoa com causa provável que seja suspeita de estar ilegalmente nos EUA e detê-los para deportação. O projeto de lei vem após o assassinato da estudante de enfermagem de 22 anos, Laken Riley, em Athens, Ga.

O suspeito em sua morte é Jose Ibarra, um cidadão venezuelano que as autoridades dizem ter cruzado ilegalmente para os EUA em 2022. Ibarra foi detido pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA (ICE), mas foi liberado para mais processamento. Ele posteriormente foi preso em Nova York e acusado de agir de forma a prejudicar uma criança, mas foi libertado antes que o ICE pudesse pedir às autoridades locais que o prendessem, informou a Associated Press.

A morte de Riley causou indignação na comunidade e alguns republicanos usaram sua morte como uma oportunidade para criticar o presidente Biden e os democratas sobre o tema da imigração. Os democratas argumentam que sua morte não deve moldar a política de imigração de forma ampla. O projeto de lei, aprovado na quinta-feira, exigiria que carcereiros e xerifes informassem às autoridades federais quando alguém em sua custódia fosse encontrado sem documentação legal. Os governos locais poderiam perder financiamento estatal ou financiamento federal administrado pelo estado se não o fizessem, segundo o Atlanta Journal Constitution, que primeiro relatou a aprovação da legislação. O deputado estadual Jesse Petrea (R) patrocinou a legislação.

Ele disse que trabalhou no esforço por pelo menos um ano, mas o projeto de lei ganhou nova importância após a morte de Riley, relatou o Atlanta Journal Constitution. O deputado Pedro Marin (D), o legislador latino mais antigo da Geórgia, disse que os crimes cometidos por indivíduos não devem ser usados para generalizar comunidades inteiras. Ele disse que o projeto de lei é uma tentativa de promover o perfil racial, informou o Atlanta Journal Constitution.

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Fonte: DA REDAÇÃO