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Publicado em 4/02/2008 as 12:00am

Polícia de Framingham abre o livro e mostra como funciona

Após várias reuniões com líderes da comunidade brasileira de Framingham, no final do ano passado o Departamento de Polícia desta cidade, numa iniciativa de seu comandante Chefe de Polícia, Carls Stevens, e seu diretor de Relações Públicas e comandante de

Após várias reuniões com líderes da comunidade brasileira de Framingham, no final do ano passado o Departamento de Polícia desta cidade, numa iniciativa de seu comandante Chefe de Polícia, Carls Stevens, e seu diretor de Relações Públicas e comandante de Serviços Administrativos, tenente Paul J. Shastany, bem como o tentente Steve Cronim, retornou a bater na mesma tecla, alocando novas reuniões com os líderes brasileiros locais. Também, da parte da Polícia, falaram os oficiais, Dolores Coots, do Serviço de atendimentos, detetives, Ted Piers e Jeff Eddie, Análise de Crimes e Controle e Vigilância.

A recente reunião aconteceu nesta quinta feira passada, dia 31 e contou com a presença dos seguintes líderes comunitários: Ilton Lisboa, Pablo Maia e Sidney Pires, que são os brasileiros responsáveis pela validade do encontro do lado brasileiro. E reportando sobre a reunião o jornal Boston Globe, representado pela repórter Tanya Perez-Brennan (coincidência ou não, é americana, mas filha de brasileiros) e sua fotógrafa, e pelo Brazilian Times, Edirson Paiva. A reunião teve início às 7: 30 PM e só foi terminar às 11:30 PM. Foram 4 (quatro) horas de explicações e ilustrações de como funciona a polícia no seu dia-a-dia. Em outras palavras, foi um "passeio" dentro de um lugar, onde ninguém diria "eu quero ir", mas serviu para mostrar para os líderes brasileiros presentes e à imprensa, a sinceridade do Departamento de Polícia de Framingham, em mostrar como funciona. Ou seja, a realidade como ela é, sem frescuras e totalmente transparente. Esta foi a impressão que tivemos. Enfim, da entrada (recepção), onde as pessoas são atendidas até o quartinho escuro (prisão), se assim podemos definir, onde os presos passam as horas, ou o dia, até serem libertados.

Os objetivos das reuniões do ano passado, mostraram o mecanismo e procedimentos da polícia em seu aspecto externo. Nesta última reunião foi mostrado estes detalhes "in loco" e os aspectos internos. E para clarificar ainda mais a intenção de mostrar tudo, aos fotógrafos, toda posição ou tipo de imagem foram permitidas. Como se diria, um livro aberto à comunidade.

Ilton Lísboa, o mais entusiasta dos brasileiros por esta aproximação com a polícia, e o tenente Paul Shastany, o mais entusiasta por parte da policia, foram unânimes, nas idéias e pensamentos. Estes dois representam os anseios comuns, de ambas as partes, tanto da polícia quanto dos brasileiros. Uma reunião cuja finalidade final é o reconhecimento da ordem pública, e da polícia neste particular, como veículo responsável pela ordem, por parte da comunidade e como disse Ilton Lisboa: "deve ser respeitada e não temida".

Segundo o tenente Paul Shastany, esta aproximidade com a comunidade brasileira, bem como outras comunidades, é preservar a traquilidade de todos que moram dentro dos limites municipais da cidade, e ainda acrescentou ter uma consideração especial pelos brasileiros, pois além de ser uma "minoria-maior" dentro de Framingham, são trabalhadores e amigáveis. Considera os poucos que infringem a lei, "uma gota no oceano" e para lídar com este pequeno grupo é que se precisa desta aproximação com a comunidade brasileira. Seria como a expressão bíblica - separar o jóio do trigo ?, mais uma vez, discorreu o ativista e líder comunitário brasileiro Ilton Lisboa.

A reunião ou melhor o "passeio" dentro do local onde funciona a Delegacia de Framingham foi inciado pelo Tenente Shastany, acompanhado do também tenente, Steve Cronim, Diretor de Segurança no Trânfego.

Brasileiro como oficial de polícia de Framingham!

O tenente Shastany incialmente explicou sobre a possibilidade de membros da comunidade se aplicarem para a posição de agente de polícia. "Para se ingressar na Academia de Polícia certas exigências são apresentadas, mas encorajamos aos interessados a se aplicarem. O processo é vigoroso, e nem poderia ser o contrário, disse Shastany. A pessoa precisa apresentar bom caráter, sem recorde criminal e um estado de saúde impecável. Mas se você é jovem e quer ser um policial estamos te esperando. Podem nos procurar, afirmou o tenente.

O tenente Shastany incialmente explicou sobre a possibilidade de membros da comunidade se aplicarem para a posição de agente de polícia. "Para se ingressar na Academia de Polícia certas exigências são apresentadas, mas encorajamos aos interessados a se aplicarem. O processo é vigoroso, e nem poderia ser o contrário, disse Shastany. A pessoa precisa apresentar bom caráter, sem recorde criminal e um estado de saúde impecável. Mas se você é jovem e quer ser um policial estamos te esperando. Podem nos procurar, afirmou o tenente.

Procedimento para deter uma pessoa no trânsito!

O tópico seguinte tenta explicar os procedimentos de como a polícia age ao deter e prender uma pessoa. Tanto deter como prender o oficial precisa apresentar evidência de causa. Ou seja precisa ter um motivo previsto em lei. "Qual o motivo para um policial parar uma pessoa dirigindo? Perguntou o empresário Pablo Maio (agora também membro do Conselho Municipal da Cidade). "Tem de ter um motivo, como avançado o sinal, ter o "sticker" vencido, e não simplesmente parar a pessoa, por ela ser brasileiro ou hispano. Isto é contrário a lei" afirmou Shastany.

O tenente Steve Cronin falou do lado prático da ação da polícia, mostrando algumas ferramentas que usam para pegar este o aquele inflator. O radar de velocidade é um deles (veja foto). Este instrumento muito usado nas rodovias expressas, agora também está sendo usado nas ruas.

Sidneu Pires perguntou se o "radar de volocidade"pode ser usado em corte como prova. O tenente Steve afirmou que não, é apenas um instrumento para que o oficial possa ter convicção da infração e assim poder atuar.

Pablo Maia levantou a questão do elemente ser perseguido simplesmente pelo fator racial. A resposta, foi de que, e na polícia de Framingham, em particular, o fator racial é inexistente. "Não detemos ninguém pelo "racial prolife" ou "tipo racial", mas pela infração cometida. Não estamos aí, à procura de brasileiros, nem desta ou daquela nacionalidade. Mas se você não tiver documentado para dirigir, o melhor é não dirgir, explicou Steve. E acrescentou: "precisam ver que um policial corre atrás infrações de previstas em leis. E as leis não são feitas por nós policias, e sim pelos legisladores. E então são leis do Estado. E nós policias somos pagos para agir se alguém está fazendo coisas contrárias as estas leis. Em síntese, se uma pessoa tem alguma coisa para reclamar, devem reclarmar ao Estado e não á polícia. A polícia faz o que a lei prescreve"afirmou Steve.

Da Redação: Em virtude da extensão da matéria, pretendemos dar continuidade ao assunto na edição de 4ª feira próxima.

: Em virtude da extensão da matéria, pretendemos dar continuidade ao assunto na edição de 4ª feira próxima.

legenda

Tenente Steve mostrando como funciona o radar de velocidade.

Sidney Pires testanto o radar de velocidade, atrás o empresário Pablo Maia e o tenente Steve.

Tenente Paul Shastiny, entusiasta da aproximação entre a comunidade brasileira e a polícia.

Fonte: (braziliantimes.com)

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