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Publicado em 22/08/2008 as 12:00am

Brasileiro está entre as vítimas de acidente aéreo em Madri

O Itamaraty confirmou na manhã de quinta-feira que uma das vítimas do acidente que matou 153 pessoas em Madri, Ronaldo Gomes Silva, de 27 anos, era do estado do Pará

 

Segundo Bento Lopes de Brito, tio da vítima, o brasileiro morava havia quatro anos em Londres, na Inglaterra, e veio ao Brasil no último mês para se casar com a espanhola Yanina Celis Dibowsky. "Ele voltou para Londres com a mulher e depois foram para a Espanha", disse o tio. Yanina também estava no avião que caiu e pegou fogo no aeroporto de Barajas, em Madri.

Ainda de acordo com o tio de Ronaldo, os corpos do brasileiro e da espanhola já foram identificados na madrugada de ontem pelo sogro da vítima, pai de Yanina, que mora em Madri. "Nós exigimos que Ronaldo seja enterrado aqui em Ourilândia. Já estamos fazendo os preparativos para que ele seja velado na Câmara Municipal da cidade", afirmou Brito.

Ronaldo Gomes Silva nasceu em Rondon, no Pará, mas morou a maior parte da vida em Ourilândia, também no Pará. Em 2004, se mudou para Londres, na Inglaterra, e trabalhava ilegalmente no país.

Segundo informações provenientes de outras embaixadas, no vôo haveria ainda vítimas francesas, suecas, búlgaras e colombianas.

 

O acidente

O acidente ocorreu pouco antes das 15h locais (10h de Brasília) da última quarta-feira, quando o avião, um McDonnell Douglas MD82 da companhia Spanair, com 162 passageiros e dez tripulantes a bordo, caiu perto de uma das pistas do aeroporto madrilenho de Barajas e pegou fogo. A lista de passageiros já foi divulgada. 

A Spanair informou nesta quinta-feira que o acidente pode ter sido causado por um problema de superaquecimento em uma das turbinas.

Segundo a empresa, a aeronave teve um problema de superaquecimento antes de iniciar a manobra para decolar pela primeira vez. O avião voltou para a porta do hangar e o problema "foi tratado e isolado" pelo pessoal da companhia aérea, que o liberou para voar, segundo a Spanair.

Na segunda tentativa de decolagem, uma das turbinas teria pegado fogo, causando o acidente fatal.

Testemunhas citadas pela rede de TV Telemadrid disseram que o motor esquerdo do avião começou a pegar fogo logo depois da decolagem, às 14h30 de quarta-feira (9h30, horário de Brasília).

A Spanair lamentou em seu site o acidente e ofereceu um número de telefone para facilitar a comunicação entre a empresa e os familiares das vítimas.

As caixas-pretas do avião foram recuperadas e serão o principal elemento da investigação sobre o acidente mais grave já ocorrido na Espanha desde 1985.

Um juiz de Madri comandará de maneira imediata a investigação do acidente e ordenará um relatório sobre o conteúdo das caixas-pretas da aeronave acidentada.

Fontes jurídicas informaram que o magistrado foi ao aeroporto, à frente de uma comissão judicial, para averiguar de perto informações sobre o número de vítimas.

Fonte: (Da redação)

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