Publicado em 14/11/2008 as 12:00am
Menina de 15 anos mata colega de classe
As duas tinham 15 anos, estudavam na mesma escola e compartilhavam os mesmos amigos. Segundo informações colhidas, se adoravam.
Por Phydias Barbosa
As duas tinham 15 anos, estudavam na mesma escola e compartilhavam os
mesmos amigos. Segundo informações colhidas, se adoravam. Mas a relação começou
a deteriorar quando uma das jovens desejava mais do que uma amizade. A outra
recusou seus avanços. Na última terça-feira, trocaram mensagens de texto
emocionantes. Na quarta-feira, uma delas estava morta.
A polícia de Broward disse que Teah Wimberly, de 15 anos, levou para a
Dillard High School, uma pistola semi-automática calibre 22 e disparou contra
Amanda Collete, também de 15 anos, num corredor próximo ao laboratório de
informática, durante o horário de aulas.
Amanda, uma aluna alegre, que adorava dançar, foi baleada nas costas e
faleceu uma hora depois no Broward General Medical Center.
De acordo com colegas de classe e com investigações da polícia, Teah estava
chateada porque Amanda havia recusado suas propostas românticas. Ela foi
acusada de assassinato de primeiro grau e está presa no Centro de Detenção de
Menores de Broward. Ela foi presa pela polícia da própria escola, localizada no
2501 da NW 11th Street. Teah Wimberly teria ligado para o 911 e informado que
havia baleado sua amiga. Ela ainda tinha a arma do crime em seu poder, no
momento da prisão.
O superintendente escolar de Broward, Jim Notter, comentou que todos
estavam abalados e na escola haviam conselheiros ajudando aos outros 1750
alunos, um serviço social que se extenderá até esta sexta-feira.
A escola é considerada uma Magnet School, que atrai alunos interessados
em artes cênicas e possui detectores de metal, porém os mesmos não são usados
rotineiramente quando os alunos entram em classe.
Teah Wimberly teria enviado uma mensagem de texto para Amanda Collette,
pedindo que a encontrasse próximo a uma máquina de venda de refrigerante
durante uma troca de aulas, mais ou menos às 11 da manhã. Foi neste local que Amanda levou o tiro
desfechado pela amiga. Stephan Willis,
de 15 anos, disse que viu Amanda cair no chão.
“E depois, foi tudo uma loucura” disse.
Nada será como antes
Um aluno avisou a um funcionário da escola que a menina estava caída no
chão, inconsciente. Em seguida, professores e funcionários de segurança
chegaram para ajudar a jovem baleada.
Quando a notícia se dispersou, alguns alunos começaram a chorar e muitos
pais se dirigiram para a escola. Em
poucos minutos, a polícia recebeu uma chamada de Teah Wimberly no 911, avisando
que tinha feito o disparo contra Amanda e se encontrava no restaurante Captain
Crab, localizado na 2431 da Sunrise Blvd, a uma quadra da escola. A polícia
dirigiu-se ao local, onde encontraram uma pistola com Teah, que presume-se seja
a arma do crime. Enquanto isso, no Broward
General Medical Center, os médicos tentavam reanimar Amanda, que foi declarada
morta uma hora depois. A escola ficou fechada enquanto seguiam as
investigações.
A diretora Merceda Stanley falou com os alunos através dos alto-falantes
da escola e chorava ao anunciar a morte da menina. Enviou, também, uma carta
aos seus pais, explicando o sucedido, que qualificou de "incidente
trágico''.
A Dillard High vai demorar a recuperar sua normalidade, especialmente
pelo estilo do incidente, no qual uma menina de 15 anos não aceitou as
insinuações de sua colega, que a vinha assediando há algum tempo. Nada será como antes.
Fonte: (ANBT - Agência de Notícias Brazilian Times)