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Publicado em 24/04/2009 as 12:00am

Armas americanas fortalecem os cartéis de drogas de Juárez

Cidade mexicana na fronteira com os EUA é rota do contrabando. Vídeo do New York Times acompanha o combate ao crime organizado.


A cidade de Juárez, no México, tem um dos maiores índices de mortalidade do mundo. Desde 2008, mais de duas mil pessoas foram vítimas da disputa pelo controle do tráfico de armas e drogas, entre os dois cartéis dominantes. Localizada na fronteira e separada de El Paso, no Texas, pelo Rio Grande, Juárez é uma das principais rotas de entrada de armas contrabandeadas dos Estados Unidos.

O vídeo possui imagens violentas.

De acordo com especialistas em segurança, o crime organizado usa cada vez mais armas militares, como os modelos AK47 e AR15. O principal motivo é a facilidade de compra do outro lado da fronteira, em território americano, de onde vêm 95% das armas ilegais. 

 Para deter a violência, o governo mexicano colocou mais de sete mil soldados do exército e três mil policiais federais nas ruas. Eles instalaram postos de controle e patrulha em toda a cidade e procuram drogas e armas em operações especiais. Antes da chegada dos soldados, no mês passado, mais de dez pessoas morriam diariamente em conflitos armados. Este número caiu para dois por dia.

“Somos uma cidade industrial e trabalhadora. E esta é a imagem que queremos passar. Não a da violência provocada por dois grupos do crime organizado em guerra”, afirma o prefeito Jose Reyes Ferriz, enquanto acompanha uma operação para incinerar drogas apreendidas nos últimos 60 dias.

A previsão é de que o exército continue em Juárez de seis meses a um ano. Mas muitos já questionam o que vai acontecer quando eles forem embora. “Os soldados mexicanos vieram para Juárez, mas os assassinatos continuam. Quando as pessoas compram drogas nos Estados Unidos, os cartéis agem em Juárez. As armas americanas alimentam a guerra nas ruas do México”, comenta um oficial, sem se identificar.

Fonte: (G1)

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