Publicado em 29/07/2009 as 12:00am
Sotomayor é eleita a primeira mulher de origem hispânica na Suprema Corte dos EUA
A juíza Sonia Sotomayor superou nesta terça-feira (28) o primeiro obstáculo para se tornar a primeira mulher de origem hispânica na Suprema Corte americana
A juíza Sonia Sotomayor superou nesta terça-feira (28) o primeiro obstáculo para se tornar a primeira mulher de origem hispânica na Suprema Corte americana, com o voto favorável da comissão de Justiça do Senado.
A comissão aprovou a nomeação da juíza Sotomayor, escolhida pelo presidente Barack Obama, por 13 votos a 6. O voto do Senado em seu conjunto é esperado para antes do início do recesso parlamentar, a partir de 7 de agosto.
Os amigos democratas de Obama dispõem dos 60 votos necessários em sessão plenária para uma confirmação histórica da primeira juíza de origem hispânica na Suprema Corte. Poderão, também, contar com o apoio de alguns adversários republicanos.
O porta-voz de Obama, Robert Gibbs considerou muito possível a confirmação antes de 7 de agosto. Repetiu que Obama quer ver o nome de Sotomayor aprovado neste prazo para que ela possa assumir em setembro seus trabalhos de preparação para a sessão de outubro da Suprema Corte.
Se a nomeação for confirmada, Sotomayor, formada na prestigiada universidade de Princeton, será a segunda mulher entre os nove juízes atuais da Corte, ao lado da juíza Ruth Bader Ginsburg, e a terceira mulher a entrar nesta instância, depois que a juíza Sandra Day O'Connor se aposentou.
Os nove juízes da Corte, com cargo vitalício, desempenham papel primordial nos EUA, realizando debates de sociedade sobre a pena de morte, o direito ao aborto, o porte de armas ou os direitos das minorias.
O senador Lindsey Graham é o único republicano da comissão de Justiça a ter votado ao lado dos democratas nesta terça-feira. "Somos um país velho de mais de 200 anos. Ela é a primeira mulher hispânica da história dos Estados Unidos a disputar cargo na Suprema Corte, então é algo muito importante", explicou.
"Eu não a teria escolhido, mas compreendo porque Obama o fez. Vou dar a ela o meu voto com alegria", disse Graham, acrescentando que "a América muda no bom sentido com esta escolha".
Fonte: (Da redação)