Publicado em 19/08/2009 as 12:00am
Furacão Bill ganha ainda mais força e passa à categoria 4
Fenômeno é o primeiro da temporada de furacões do Atlântico de 2009. Segundo especialistas, Bill pode se fortalecer ainda mais.
O furacão Bill, o primeiro da temporada de furacões do Atlântico este ano, foi elevado à categoria 4 nesta quarta-feira (19), com ventos máximos de até 215 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (CNF).
Autoridades das Bermudas, território britânico no Atlântico,
alertaram a população a se precaver. Não há, no entanto, risco
para as instalações de gás e petróleo do Golfo do México, onde
os EUA produzem um quarto do seu petróleo e 15 por cento do seu
gás natural.
Às 6h (hora de Brasília), o olho do furacão estava
740 quilômetros a leste das ilhas Sotavento, deslocando-se no
sentido oeste-noroeste a 26 quilômetros por hora.
"O núcleo deste perigoso furacão passará bem a nordeste do
norte das ilhas Sotavento na noite de hoje ou na madrugada de
quinta-feira", disse nota do CNF.
A tempestade, cujos ventos se estendem por um raio
de 72 quilômetros, ainda deve crescer nas próximas 24 horas,
além de fazer uma curva a noroeste, segundo a nota.
Furacões a partir da categoria 3 na escala
Saffir-Simpson (que vai até 5) são considerados
"importantes", e têm grande potencial destrutivo.
Os mercados energéticos também acompanham com apreensão os restos
da tempestade tropical Ana, que ainda produz chuvas fortes sobre
Haiti, Cuba e Bahamas. De acordo com o CNF, há uma chance
inferior a 30 por cento de que ela volte a se tornar um ciclone
tropical nas próximas 48 horas.
O instituto de meteorologia AccuWeather disse ser
improvável, mas possível, que o sistema se regenere sobre o
leste do Golfo do México no final da semana. Alguns
meteorologistas notaram que a tempestade Ana já se regenerou uma
vez.
O especialista em furacões Jeff Masters, fundador
do site Weather Underground, previu que o furacão Bill irá
passar entre Bermudas e a Costa Leste dos EUA, em direção à
costa do Canadá.
"Acho que o provável impacto (nos EUA) será a
erosão de praias e ondas costeiras", disse ele.
"Impactos diretos são improváveis."
Ao chegar à Carolina do Norte, o sistema
encontrará águas frias que retirarão sua força, mas ele deve se
aproximar da Nova Scotia e de Newfoundland (Canadá) ainda como
um furacão da categoria 1, segundo Masters.
Fonte: (G1)