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Publicado em 1/09/2009 as 12:00am

Convenção Republicana foi interrrompida

O Republicanos mudaram dràsticamente a agenda da Convenção e cancelaram tudo o que estava relacionado com os pronunciamentos programados para Segunda-Feira

            O Republicanos mudaram dràsticamente a agenda da Convenção e cancelaram tudo o que estava relacionado com os pronunciamentos programados para Segunda-Feira (ontem, 1 de Setembro) após o avanço iminente de Gustav para a costa de alguns estados do Golfo do México.

            “ É um  momento em que temos de descartar a política partidária e atuar como americanos”, disse John McCain. O presidente Bush e o vice-presidente Cheney também cancelaram suas aparições, que haviam programa para Segunda-Feira e pediu a patrocinadores empresariais que ajudassem a arrecadar dinheiro para assistência aos possíveis danos causados pela tormenta.

            “Vamos suspender todas as nossas atividades, exceto as absolutamente necessárias”, disse Mc Cain durante uma video-conferência em St. Paul, Minnesota.

            A convenção foi retomada às 3 da tarde da Segunda, hora local, somente para adotar algumas normas e estabelecer a plataforma do partido. O encerramento se deu 3 horas mais tarde, por volta das 6PM.

            O programa da Convenção inclui um discurso de Rudolph Giuliani, ex-prefeito de NovaYork. Fora isso, ainda não se sabia, até o fechamento desta edição do Times, qual seria a agenda final. Rick Davis, administrador da campanha de McCain, disse que “ ainda não temos o padrão final, as decisões serão tomadas de acordo com a passagem de Gustav”.

            Em Jacksonville, o professor de Ciências Políticas da Universidade do Norte da Flórida (UNF), Matthew T. Corrigan, afirmou por telefone ao Brazilian Times que McCain e o Partido Republicano vêm a reação a esse furacão como um modo de dissipar a mancha que ficou com a reação do governo Bush quando da passagem do Katrina. “É preciso criar um equilíbrio, é preciso haver a convenção, mas olhar de perto esta situação é o mais importante do momento”.

            Terry Madonna, professor de Ciências Políticas da Faculdade Franklin & Marshall, de Lancaster, Pennsylvannia, comentou: “ É labor day, minha gente. Quantas pessoas iriam assistir à convenção?”.

            Num momento como esse, de desastres naturais, muitos benefícios políticos podem ocorrer, tanto para os democratas quanto para os republicanos. É o momento em que a população precisa contar com o governo, seja ele liberal ou conservador.

            O presidente Bush teve o seu nível de aceitação rebaixado e nunca se recuperou, depois de intensamente criticado pelo modo como enfrentou a destruição causada por Katrina em 2005. Desta vez, está se  mostrando mais interessado. No domingo (31), pela manhã, ele visitou a sede da FEMA (Departamento de Controle de Emergências), em Washington

            Ao invés de ir para Minnesota, ele viajou para o Texas, para visitar o Centro de Operações de Emergência em Austin, onde funcionários federais, estaduais e locais coordenavam as tarefas de socorro. Ele não quis ir logo à Lousiana, para não afetar, com a sua presença, o pessoal que trabalhava na emergência.

            Por outro lado, o candidato democrata à White House, Barack Obama, disse que um “furacão desse porte cria preocupações em ambos os partidos e é importante que John McCain queira ver o que acontece e depois continuar a convenção”.  

Fonte: (Da redação)

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