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Publicado em 14/10/2009 as 12:00am

FBI aplica tecnologia de ponta para encontrar fugitivos

Stephen Lamm, supervisor da unidade de Fraude de Identificação do FBI na Carolina do Norte

No sentido de encontrar fujões, o FBI começou a usar uma tecnologia de reconhecimento facial em milhões de pessoas, comparando as fotografias das carteiras de motoristas com imagens de delinquentes.

O projeto começou a ser implantado na Carolina do Norte e já ajudou a encontrar alguns suspeitos. Os agentes estão ansiosos para encontrar mais criminosos e provavelmente implantar a tecnologia em todo o país.

No entanto, os ativistas que defendem o direito à privacidade, têm medo de que o método ajude as autoridades a controlar pessoas que não têm feito nada de errado.

"Todo mundo está envolvido. Na verdade, já existia um sistema virtual de identificação para suspeitos que tentam obter uma carteira de motorista", disse Christopher Calabrese, um advogado que se concentra em questões de privacidade na União Americana das Liberdades Civis.

Este ano, investigadores descobriram que um suspeito de duplo assassinato, chamado Rodolfo Corrales, tinha se mudado para a Carolina do Norte. O FBI comparou imagens obtidas após a sua detenção na Califórnia em 1991, com mais de 30 milhões de fotos arquivadas pelo Departamento de Trânsito, em Raleigh.

Em poucos segundos, a pesquisa surgiu com dezenas de motoristas que se pareciam com Corrales. Um analista do FBI as revisou, até encontrar a imagem de um homem que se chamava José Solis.

Uma semana mais tarde, depois de confirmar a identidade de Corrales, os agentes o prenderam em High Point, no sudoeste de Greensboro, onde eles acreditam que o assassino tinha começado uma nova vida sob um novo nome.

Corrales vai comparecer perante um tribunal em Los Angeles, ainda este mês de outubro.

"O reconhecimento facial não é muito difícil de usar", disse o analista Michael Garcia. "Se eu puder identificar 100 foragidos e prender um ou dois, isso ainda é fantástico."

O software de reconhecimento facial não é inteiramente novo, mas o projeto de Carolina do Norte é o primeiro grande passo do FBI nesta área, uma vez que se considera expandir o uso da tecnologia para todo o país.

O sistema de reconhecimento, único para cada pessoa, inclui também as impressões digitais e DNA. Outras possibilidades poderiam incluir o reconhecimento de padrões da íris nos olhos, vozes, cheiros e até mesmo o jeito de andar de uma pessoa.

Funcionários do FBI pediram a uma junta de peritos um exame mais minucioso de como melhorar o uso dessa tecnologia. Vai demorar pelo menos um ano para que se estabeleçam normas na utilização de fotografias e não há prazo específico para expandir o programa a nível nacional.

Fonte: (Da redação)

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