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Publicado em 23/12/2009 as 12:00am

Obama tem nomeado mais latinos para cargos importantes

O presidente Barack Obama está tirando da algibeira mais nomes latinos para ocuparem lugares importantes em seu governo

O presidente Barack Obama está tirando da algibeira mais nomes latinos para ocuparem lugares importantes em seu governo. Ele tem encontrado seus nomeados numa vasta gama de comunidades da nação latina, incluindo a mexicana, porto-riquenha, dominicana e colombiana.

Isso não vai necessariamente dar ao presidente um passe livre em questões como a imigração, mas pode aliviar as preocupações dos hispânicos sobre se Obama continuará prestigiando aqueles que foram fundamentais para sua vitória na Casa Branca.

Sonia Sotomayor, do Supremo Tribunal de Justiça, é de longe a mais famosa nomeada por Obama. Em menos de um ano no cargo, o presidente também apontou pelo menos 48 latinos para outros cargos importantes e que exigiram a confirmação do Senado. Até agora, 35 “canetadas” foram aprovadas.

 

Se compararmos, um total de 30 latinos foram contratados no governo Bill Clinton e 34 sob George W. Bush durante seus primeiros 20 meses no cargo, de acordo com dados do escritório de Gestão de Pessoal da Casa Branca.

O escritório de pessoal não controla as nomeações de juízes ou embaixadores. Os primeiros indicadores sugerem que Obama tem nomeado muitos hispânicos para estes cargos. Entretanto, ele ainda está sendo lento para nomear juízes em geral.

Hilda Solis, a primeira mulher hispânica no Gabinete e Secretária do Trabalho, afirmou que "o presidente realmente captou nossa trajetória e está apoiando a vasta maioria dos latinos que compõem nosso país”.


Os funcionários atuais cobrem uma ampla faixa de áreas políticas e incluem:

• Solis, nativa da Califórnia e ex-deputada, cujos pais vêm do México e da Nicarágua.

• Thomas Perez, o procurador-geral adjunto para os direitos civis, cujos pais fugiram da ditadura de Rafael Trujillo, da República Dominicana.

• José Riojas, Secretário-Adjunto para assuntos de veteranos de guerra, general brigadeiro reformado, mexicano-americano de Missouri.

 


De certa maneira, Obama está simplesmente seguindo o exemplo do seu antecessor. Até o governo Obama, o gabinete de Bush foi amplamente considerado o mais étnicamente diverso na história americana, com hispânicos servindo como secretários de comércio e habitação e como procuradores-gerais. Menos da metade do gabinete de Obama é constituída por homens brancos.

 


Al Cardenas, um ex-presidente do Partido Republicano da Flórida, cubano-americano, disse que ficou impressionado com a iniciativa de Obama com as nomeações latino-americanas, particularmente para as posições de defesa, tesouraria e da habitação, embora ele afirme que ainda estará observando para ver se o ritmo cai ou se segue igual.



Cerca de metade dos nomeados por Obama têm suas raízes no México. Mas também inclui cerca de meia dúzia de pessoas de origem sul-americana e quase uma dezena de hispânicos do Caribe.

 

O conselheiro especial do presidente, Michael Camunez, diplomado pela Harvard, constatou que muitos dos nomeados latino-americanos, incluindo ele próprio e Solis, foram os primeiros em suas famílias a freqüentarem a faculdade.

"Isso diz muito sobre o nosso país e de como essas pessoas têm obtido um elevado grau de sucesso", disse ele. "É uma história de sucesso americana".


Mas, essa história pode não ser suficiente para Ruben Sepulveda, um colombiano de 47 anos, morador em Miami e corretor de hipotecas, que recentemente se tornou um cidadão e apóia Obama cautelosamente.

 

Ele disse que não viu nenhum controle sobre as instituições financeiras do país e está à espera de mais liderança sobre a reforma da imigração e sobre a política externa americana na América Latina. "As nomeações são positivas, e ainda há tempo para que as coisas boas aconteçam, mas vamos parar de “blá, blá, blá'", disse Sepúlveda em espanhol. "Queremos ver mais ação”.

O Professor Michael Jones-Correa, que estuda política hispana e imigração na Universidade de Cornell, disse que os latinos têm assegurado que a discussão da imigração continue sobre a mesa, enquanto alguns conselheiros esperavam adiar o assunto para depois das eleições do próximo ano.

 

Mas, a Casa Branca já sinalizou que quer ver uma lei de imigração em 2010.

Fonte: (Do Yahoo News e AP, tradução de Phydias Barbosa)

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