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Publicado em 28/02/2011 as 12:00am

EUA reposicionam forças militares ao redor da Líbia

Forças aéreas e navais servirão para dar 'flexibilidade', diz porta-voz. Pressão de rebeldes e da diplomacia sobre o regime de Kadhafi cresce.


Os Estados Unidos estão reposicionando forças navais e aéreas ao redor da Líbia em crise, informou nesta segunda-feira (28) uma autoridade do Pentágono.

"Temos planejadores trabalhando, e vários planos de emergência, e penso que é seguro dizer que, como parte disso, estamos reposicionando forças para que sejamos capazes de ter flexibilidade quando as decisões forem tomadas", disse o coronel David Lapan. "Para que sejamos capazes de ter opções e flexibilidade."

A mobilização de "forças navais e aéreas" daria ao presidente americano Barack Obama um leque de possibilidades diante da crise, disse Lapan, sem especificar que navios ou aviões receberam a ordem de se reposicionar, nem que possíveis ações estariam sendo consideradas.

A medida ocorre quando aumenta a pressão internacional para a saída do ditador, contestado por uma revola popular que tomou boa parte do país e aperta o cerco sobre a capital, Trípoli.

Pouco antes, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu que o ditador Muammar Kadhafi deixe o governo imediatamente, 'sem mais atraso ou violência'.

A declaração foi feita em Genebra, na Suíça, após encontro de Hillary com diplomatas para discutir a crise na Líbia, em que rebeldes ameaçam derrubar o governo e são violentamente reprimidos, o que já provocou centenas de mortes no país produtor de petróleo.

Ela voltou a afirmar que "todas as opções estão sobre a mesa" para lidar com a crise enquando Kadhafi ameaçar e matar civis.

A principal diplomata americana também acusou o coronel de usar "mercenários" e "brutamontes" para atacar os oposicionistas, que aumentam o cerco ao ditador, com novos enfrentamentos na capital, Trípoli.

A secretária pediu "medidas complementares" para pressionar Kadhafi.

"Devemos trabalhar juntos na adoção de medidas suplementres para que o governo Kadhafi preste contas, para proporcionar ajuda humanitária e para apoiar o povo líbio em sua busca por uma transição para a democracia", afirmou ante o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Apoiar as transições árabes é um "imperativo estratégio", acrescentou.

"Nossos valores e nossos interesses convergem porque apoir estas transições não é apenas um ideal, é um imperativo estratégico", insistiu.

Com a retirada da maioria dos cidadãos estrangeiros da Líbia, cresce a pressão diplomática pela saída de Kadhafi. O premiê britânico, David Cameron, pediu a renúncia imediata do coronel e disse que o Reino Unido já estuda um meio de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

A Casa Branca afirmou que um eventual exílio de Kadhafi seria uma opção caso ele deixe o poder e disse que está tentando contato com os rebeldes.

Fonte: (G1.com.br)

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