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Publicado em 26/06/2012 as 12:00am

Um brasileiro será em breve executado na Indonésia

A Indonésia confirmou a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte por tráfico internacional de drogas em 2004. O procurador Andi Konggoasa anunciou que Marco, natural do Amazonas, será morto por fuzilamento ainda nas próximas

A Indonésia confirmou a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte por tráfico internacional de drogas em 2004. O procurador Andi Konggoasa anunciou que Marco, natural do Amazonas, será morto por fuzilamento ainda nas próximas semanas, junto a outros dois estrangeiros. De acordo com o site amazonense D24, ele será o primeiro brasileiro executado por outro país, além de o primeiro ocidental a ser morto a mando do governo indonésio.

D24, ele será o primeiro brasileiro executado por outro país, além de o primeiro ocidental a ser morto a mando do governo indonésio.

O Itamaraty informou que está ciente da situação e que está adotando medidas sobre o caso. O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que está no Brasil participando da Rio+20, recusou o último pedido de clemência feito em 2008. Foi a segunda recusa: a primeira ocorrera em 2006. Não há mais possibilidade de recursos na Justiça.

O brasileiro foi preso em 2003 ao tentar entrar com 13,4 kg de cocaína no aeroporto da capital Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte pelo país. A Indonésia adota a pena de morte por tráfico de drogas desde 1997, a exemplo de outros países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Malásia, Cingapura e Filipinas.

Os outros dois estrangeiros com execução confirmada são o maluiano Namaona Dennis e o paquistanês Muhammad Abdul Hafeez, presos por tráfico de heroína em 2001. Segundo governo da Indonésia, os três prisioneiros fizeram seus pedidos finais. Marco escolheu uma garrafa do uísque Chivas Label, e os outros dois pediram um encontro com a família.

Marco não é casado nem tem filhos. A sua mãe morreu em 2010 e ele tem duas tias. Uma delas, que está mais envolvida com o caso, ficou bastante abalada. A embaixada da Indonésia ficou de enviar um pedido de desculpas a ela.

O país mantém no corredor da morte cerca de 30 estrangeiros – entre eles, mais um brasileiro, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, preso também por tráfico de drogas, mas ainda sem morte anunciada. A última execução na Indonésia ocorreu em 2008.

Fonte: Brazilian Times

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