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Publicado em 20/08/2013 as 12:00am

Israel e palestinos realizam terceira rodada de negociações

Israel e palestinos realizam terceira rodada de negociações


JERUSALÉM, 20 Ago (Reuters) - Israelenses e palestinos realizaram na terça-feira sua terceira rodada de negociações, e a representante do Estado judeu previu que o processo de paz mediado pelos Estados Unidos poderá levar a dramáticas decisões israelenses.

Tzipi Livni também admitiu que pelo menos um partido da coalizão direitista que governa Israel se opõe à criação de um Estado palestino que conviva pacificamente com Israel, que é o principal objetivo do processo de paz.

Falando à Rádio Israel antes da reunião em Jerusalém, Livni afirmou que "haverá decisões dramáticas" por parte do seu país no final do processo, mas que existe um acordo entre as partes para não revelar detalhes das deliberações enquanto elas estiverem em andamento.

"Estamos discutindo, mas discutindo dentro da sala", afirmou ela.

As negociações foram retomadas no mês passado em Washington, após um hiato de três anos por causa da recusa israelense em paralisar a expansão dos seus assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas na guerra de 1967, e que os palestinos reivindicam como parte do seu eventual Estado, junto com a Faixa de Gaza.

Uma segunda reunião foi realizada num local não revelado de Jerusalém em 14 de agosto, apesar da consternação palestina com a aprovação israelense, nos dias anteriores, da construção de 3.100 novas casas para os colonos judeus.

Em nota divulgada depois da reunião de terça-feira, Israel disse que ambos os lados "saíram concordando que a reunião foi séria, e que eles irão manter as discussões numa data próxima".

Livni e o assessor governamental Yitzhak Molcho representaram Israel na reunião, diante dos representantes palestinos Saeb Erekat e Mohammed Shtayyeh.

Na entrevista à rádio, Livni disse, aludindo ao partido Lar Judaico, ligado aos colonos, que "não é segredo que há pelo menos um partido que vê as negociações como sendo erradas, que se opõe a dois Estados para dois povos".

Ela pediu que o Partido Trabalhista, o maior da oposição, "empreste seu apoio agora" ao processo de paz, sugerindo que essa sustentação política contribuiria para uma solução que inclua a troca de terras por paz.

Fonte: www.uol.com

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