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Publicado em 5/09/2013 as 12:00am

Em São Petersburgo, Obama enfrenta resistência a plano de ataque à Síria

Em São Petersburgo, Obama enfrenta resistência a plano de ataque à Síria


Presidente dos EUA chega à reunião do G20 isolado na determinação de bombardear Damasco. Lideranças internacionais presentes no encontro insistem em solução diplomática para conflito. UE rejeita intervenção militar.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se vê cada vez mais isolado em sua determinação de atacar a Síria. Pouco antes do início do encontro G20, realizado a partir desta quinta-feira (05/09) na cidade russa de São Petersburgo, lideranças internacionais se declararam a favor de uma solução diplomática para a crise síria e contra uma intervenção militar.

Na verdade, questões econômicas e financeiras deveriam dominar a cúpula. Mas o presidente russo, Vladimir Putin, colocou a Síria na agenda da reunião – por pressão sobretudo das nações ocidentais.

Obama chegou à cidade russa disposto a convencer os participantes do evento sobre a necessidade de um bombardeio para punir o regime de Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas. A Casa Branca aponta o governo sírio como autor do ataque, que teria causado a morte de mais de 1.400 pessoas em 21 de agosto, nos arredores de Damasco.

Entretanto, os argumentos do presidente americano parecem não convencer parte dos participantes do G20. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmaram serem a favor de uma solução política no âmbito das Nações Unidas para o conflito sírio.

"Respeitamos os chamados recentes à ação, mas precisamos avançar num processo dentro da ONU", disse Van Rompuy junto a Barroso em São Petersburgo, antes do início da cúpula do G20.

Fonte: www.uol.com

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