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Publicado em 13/06/2014 as 12:00am

Filha de brasileiros perde a luta contra o câncer

Filha de brasileiros perde a luta contra o câncer

  

A pequena Letícia Campos, 5 anos, filha do conhecido casal de pastores evangélicos Moisés e Elisgângela Campos, morreu nesta terça-feira (10), vítima de um câncer que atacou o seu cérebro, pulmões e abdômen. A menina estava internada no UTI do Massachusetts General Hospital em tratamento contra um Linfoma no Sistema Nervoso Central.

Ainda na sexta-feira (06), a família recebeu a doação da Cops For Kids With Cancer. A organização informou em seu site que o cheque doado era para ajudar, pois a menina não respondendo aos tratamentos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A família mora em Medford (Massachusetts) e o culto fúnebre e o velório acontecerão nesta sexta-feira (13). O pai da menina, Moisés Campos, disse que o local será no Templo dos Milagres e as portas estarão abertas a partir das 6:00 p.m. “Além dos irmãos da igreja, amigos e até funcionários do hospital, inclusive médicos, estarão presentes”, continua.

O sepultamento do corpo está previsto para o dia seguinte, no Woodlawn Cemetery & Crematory Mausoleum em Everett (Massachusetts). “Agradecemos a todos que estão do nosso lado, pois o conforto dos amigos nos faze superar este momento de dor”, disse.

O local do velório será no 180 Second Street, em Chelsea (MA) e o sepultamento acontecerá no 302 Elm Street, Everett (MA)

 

A DOENÇA

O linfoma do sistema nervoso central é um linfoma extralinfonodal que, ao diagnóstico, encontra-se restrito ao parênquima cerebral, às meninges e/ou cordão espinhal e/ou olhos. Sua incidência triplicou nas últimas três décadas para 0,4 casos por 100.000 habitantes, representando 4% dos tumores do sistema nervoso central (SNC).

Cerca de 90% dos casos são classificados como linfoma difuso de grandes células B, 10% têm envolvimento ocular e 10% são HIV positivos. A apresentação clínica depende da localização tumoral, prevalecendo os sintomas neurológicos em detrimento aos sistêmicos. Os exames de tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM) são essenciais para o diagnóstico, porém o exame confirmatório deve ser o anatomopatológico.

O estadiamento deve ser feito com exames de imagem e biópsia de medula óssea (BMO) bilateral. Os principais fatores de mau prognóstico são: performance status do paciente acima de 1, idade superior a 60 anos, DHL elevada, hiperproteinorraquia e acometimento de área cerebral não hemisférica.

Alguns fatores de prognóstico biológicos também podem influenciar na sobrevida, a exemplo da expressão de Bcl-6, que confere melhor prognóstico. O tratamento de escolha é a combinação de quimioterapia contendo altas doses de metotrexate e radioterapia (RDT). Devido às altas taxas de neurotoxicidade associada à RDT, seu uso tem ficado mais restrito aos pacientes idosos, e os recidivados ou refratários.

Fonte: (da redação)

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