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Publicado em 5/09/2016 as 2:00pm

Agência dos EUA publica e apaga post sarcástico após tensão no G20

Na véspera, Obama criticou chineses por incidente em aeroporto. Tuíte dizendo 'Elegante como sempre, China' foi apagado, diz jornal

A saga do incidente protocolar que marcou a chegada do presidente dos Estados Unidos,Barack Obama, à China no sábado (3) ganhou mais um capítulo com um tuíte sarcástico da Agência de Inteligência de Defesa Norte-Americana (DIA).

"Elegante como sempre, China," afirmava o tuíte da DIA, ao lado de um link para um artigo do jornal "The New York Times" sobre o incidente. O post foi rapidamente apagado, mas não antes de ser notado e noticiado pelo "The Wall Street Journal".

Mais tarde, a agência tuitou seu pedido de desculpas: "Hoje cedo, um tuíte sobre uma matéria de jornal foi erroneamente publicado por essa conta e não representa as opiniões da DIA. Pedimos desculpas".

A tensão ocorreu no aeroporto da cidade de Hangzhou, após a chegada de Obama para a cúpula do G20. Após a aterrissagem do Air Force One, funcionários da Casa Branca tentaram ajudar repórteres americanos a se posicionar para filmar o presidente.

"Este é nosso país, é nosso aeroporto!", gritou visivelmente irritado um membro da segurança chinesa, como mostra um vídeo gravado por uma jornalista americana divulgado no Twitter.

As autoridades chinesas não gostaram do fato de o grupo de repórteres que sempre acompanha Obama em suas viagens estar na pista de pouso, embaixo da asa, como sempre fazem, e tentaram afastá-los.

Pouco depois, quando a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, e o assistente do presidente e vice-conselheiro de Segurança Nacional para Comunicações Estratégicas, Ben Rhodes, tentaram se aproximar de Obama, também foram impedidos pelos responsáveis pela Segurança chineses.

No domingo, Obama tentou minimizar o incidente. Apesar de defender o acesso da imprensa e dizer que não deixa os "valores e ideais" americanos "para trás", o presidente reconheceu que a enorme logística que sua delegação requer pode intimidar e ser fonte de tensões para a China.

Fonte: http://g1.globo.com/

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