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Publicado em 8/08/2017 as 8:30am

Nasa receberá protótipos de brasileiros pela primeira vez

Missão Garatéa, coordenada pelo mineiro Lucas Fonseca, selecionará projetos de estudantes.

Nasa receberá protótipos de brasileiros pela primeira vez Objetivo da Missão Garatéa é selecionar três projetos e enviá-los à Nasa, que escolherá um para viajar direto à estação espacial.

Estudantes brasileiros terão a oportunidade inédita de se fazerem representados no espaço em 2018. Um projeto piloto vai fomentar iniciativas criadas por alunos do ensino fundamental, da 7ª série, que serão enviadas diretamente para a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

São experimentos que vão desde a introdução de colônias de bactérias no espaço, para ver se esses organismos se reproduzem fora da Terra, até a visualização de reações químicas, como a possível formação da ferrugem em um ambiente sem gravidade. Esses protótipos – que podem abranger as áreas da física, da biologia ou da química – serão encapsulados com as devidas orientações para que um astronauta dentro da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) possa executá-lo durante um mês. Ao fim, a cápsula retorna à Terra para avaliação dos resultados.

A iniciativa, realizada com escolas da cidade de São Paulo, faz parte do Missão Garatéa, mesmo consórcio espacial que planeja a primeira missão lunar brasileira, com lançamento marcado para 2021. No total, 450 alunos terão a oportunidade de enviar seus experimentos, após um curso extracurricular com duração de nove semanas. As três melhores ideias serão encaminhadas para a Nasa, que escolherá apenas uma.

O projeto fará parte da 12ª edição do Programa de Experiências para Voo Espacial (SSEP, na sigla em inglês), ação anual do governo norte-americano em conjunto com a Nasa para engajar a comunidade estudantil em experimentos educacionais realizados no espaço. A Câmara de Comércio Brasil-Flórida intermediou a entrada do Brasil no programa.

“É a primeira vez que a Nasa aceita essa parceria para envio de projetos de um país fora da América do Norte, já que o Canadá tem sido o único aliado dos Estados Unidos nessa área.

O trabalho selecionado viajará em um foguete entre abril e junho e irá diretamente para a ISS.

Queremos garantir anualmente essa parceria”, explica o mineiro Lucas Fonseca, 33, que é engenheiro espacial e diretor do projeto Missão Garatéa.

Polo nacional. De acordo com Fonseca, o projeto, intitulado Missão Garatéa-ISS, visa ampliar o interesse dos estudantes brasileiros pelas áreas de ciência e tecnologia. “Queremos que esses alunos possam se sentir parte da ciência. Também desenvolvemos outros projetos, todos com a finalidade de criar um polo no Brasil com pessoas capazes de atuar nessa área astronômica”, afirma.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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