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Publicado em 21/08/2017 as 2:00pm

Senado: Trump está a seis votos do impeachment

O Artigo 1 da Constituição concede ao Senado a última palavra no que diz respeito à presidência.

Senado: Trump está a seis votos do impeachment Ao invés de fazer aliados no Senado, Trump tem feito exatamente o oposto.

Em algum momento em 2019, se não ocorrer mais cedo, um senador republicano entrará na sala oval e dirá a Trump: “Senhor Presidente, nós não temos os votos”, e nesse ponto a presidência dele terminará numa resignação ou condenação no Senado. Essa possibilidade ocorreu na realidade há 43 anos quando o senador republicano Barry Goldwater entrou na sala oval e informou ao presidente republicano Richard Nixon que eles não tinham votos suficientes no senado para salvar a presidência dele.

Depois de um impeachment na Câmara dos Deputados, o julgamento ocorre no Senado. A condenação exige que 2 terços do Senado e já existem 12 senadores que demonstraram vontade de votar contra o presidente quando acharem que ele estiver errado. Somando isso aos 48 democratas no Senado, que não demonstraram nenhuma vontade em trabalhar com o Presidente, Donald Trump pode estar a 6 votos da condenação no Senado, reportou o site Yahoo em sua versão do Reino Unido.

De acordo com o jornal Brazilian Voice, esse cenário seria possível se as forças atualmente em movimento continuarem a mesma trajetória e resultem na votação de impeachment. Elas são: A investigação do comitê de campanha de Trump; evidência de fraqueza na base republicana; tendências históricas que demonstram a recuperação da Câmara dos Deputados pelos democratas e, finalmente, resistência/desobediência no Senado.

Essa última tendência deveria ser particularmente preocupante para o presidente. O Artigo 1 da Constituição concede ao Senado a última palavra no que diz respeito à presidência. Ao invés de fazer aliados no Senado, Trump tem feito exatamente o oposto. Depois que o Senado falhou em aprovar a substituição do ObamaCarem ele usou o Twitter para chamar os senadores de “bobos” e “desistentes”. Isso pode não ser para os senadores que o opuseram desde o início. Um deles, a Senadora Susan Collins (R-Maine), retornou ao estado e foi recebida por uma multidão de apoiadores no aeroporto de Portland que aplaudiram o voto dela contra a substituição do ObamaCare.

A senadora Lisa Murkowski (R-Alaska) foi desafiante depois de ser criticada pelo presidente dizendo: “Sem a menor dúvida. Nenhuma sequer”, depois de votar contra a proposta de saúde de Trump. O senador Mike Lee (R-Utah) também não apoiou os esforços em substituir o ObamaCare, insistindo que “não chega a diminuir o valor das mensalidades para as famílias de classe média”.

Entretanto, a oposição mais destacada de oposição ao presidente veio do senador John McCain (R-Ariz.), que retornou a Washington-DC vindo da cama do hospital para dar o último voto que aniquilou o esforço republicano de substituir o ObamaCare. Durante a campanha presidencial, Trump ridicularizou os 7 anos que McCain passou num campo de prisioneiros em Hanoi, então, o Senador do Arizona deixou bastante claro que não tem medo de enfrentar o presidente.

O senador Dean Heller (R-Nev.) também se sentiu livre para criticar o presidente e votou contra ele em diversos assuntos importantes. Os senadores Rob Portman (R-Ohio) e Shelley Moore Capito (R-W. Va.) têm se oposto abertamente à proposta orçamentária do presidente, especialmente o corte nos programas de tratamento com drogas.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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