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Publicado em 24/09/2017 as 1:00pm

Oceanos contêm US$ 771 trilhões em ouro

Se você está procurando ouro, os oceanos são um bom lugar para começar.

Se você está procurando ouro, os oceanos são um bom lugar para começar. As águas ao redor do mundo armazenam cerca de 20 milhões de toneladas do metal. Infelizmente, a concentração está na ordem de partes por trilhão, o que torna a busca uma tarefa extremamente difícil.

Baseado no atual preço à vista do ouro (US$ 42,51 por grama), toda essa quantidade seria equivalente a, aproximadamente, US$ 771 trilhões – 41 vezes o PIB dos Estados Unidos em 2016 ou 10 vezes o PIB mundial em 2014.

Atualmente, não existe um método econômico de remover o ouro da água do mar e obter lucro. Entretanto, isso não impediu muitos inventores e investidores interessados no desafio – tanto pessoas com intenções legítimas quanto aquelas com objetivos questionáveis. Em 1890, Ford Jernegan teve a ideia de desenvolver um “acumulador de ouro”. O plano era extrair o metal do Estuário de Long Island por meio de um processo que envolveria mercúrio e tratamentos à base de eletricidade.

Jernegan começou então a empresa Electrolytic Marine Salts e convenceu ricos investidores a aportarem US$ 1 milhão (cerca de US$ 26 milhões em valores atuais) em dinheiro. A empresa estava se preparando para uma grande operação de extração de ouro em Lubec, nos Estados Unidos, longe dos olhares atentos de seus investidores. Em 1898, eles começaram a fazer perguntas e exigiam provas de que a planta funcionava. Pouco depois, Jernegan desapareceu com o dinheiro, deixando para trás um instrumento inútil.

Desde então, pessoas e instituições ao redor do mundo vêm tentando separar o ouro da água do mar. No início foram os alemães, depois da Primeira Guerra Mundial, em uma tentativa de reabastecer seus cofres. Em seguida, a empresa de produtos químicos Dow Chemicals e a Universidade Columbia também tentaram.

A lista é extensa, mas todos os que tentaram têm algo em comum: nenhum deles consegue extrair ouro de uma maneira econômica do oceano. Entretanto, é possível garantir que os investidores continuarão tentando. O valor é grande demais para desperdiçar qualquer interesse e, talvez um dia, um inventor ou empresa faça a descoberta que está faltando para transformar essa operação em algo realmente lucrativo. Até isso acontecer, será um sonho impossível para o mais rico e criativo inventor.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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