Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 16/11/2017 as 6:00pm

EUA tem mais de 4 milhões de crianças e jovens sem-teto

Pesquisadores ampliaram definição do termo para pessoas que vivem em ruas ou abrigos ou que ficam com terceiros por não terem residência permanente. Taxa é similar nas áreas urbanas e rurais, embora menos visível no campo.

EUA tem mais de 4 milhões de crianças e jovens sem-teto Foto de 25 de agosto de 2015 mostra criança sem-teto brincando na Atlantic City Rescue Mission, em Atlantic City, em Nova Jersey (Foto John Moore-Getty Images North America-AFP)

Quatro milhões e duzentos mil crianças e adultos jovens não têm lar nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (15) e apresentado como o mais completo já realizado sobre este tema.

Pesquisadores da Universidade de Chicago ampliaram a definição do termo "sem-teto" para abarcar pessoas que vivem na rua e em abrigos, assim como aquelas que ficam temporariamente com terceiros por não ter sua residência permanente.

"Nosso estudo teve como objetivo dar ao nosso país, pela primeira vez, uma visão mais completa da juventude sem lar, incorporando as pessoas jovens que nem sempre são contabilizadas", explicou Matthew Morton.

Foram contabilizados ao menos 700 mil adolescentes entre 13 e 17 anos sem residência fixa e 3,5 milhões de jovens entre 18 e 25 anos nesta situação.

Entre eles, a proporção de negros e hispânicos é notória, assim como de pessoas da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênero), indicaram os pesquisadores, que estimaram que os resultados do estudo podem ajudar as autoridades a compreender o problema.

Muitos jovens disseram carecer de moradia pela primeira vez, o que significa que uma atuação rápida pode ser chave.

"Temos a obrigação coletiva de nos assegurarmos de que todos os jovens tenham a oportunidade de ser bem sucedidos a partir de uma idade precoce", disse Bryan Samuels, da Universidade de Chicago.

"Podemos explorar nas oportunidades perdidas nas escolas, nos bairros e nos serviços públicos" para conter o fenômeno entre os jovens, acrescentou.

O estudo determinou também que a taxa de jovens sem-teto era similar nas áreas urbanas e rurais, embora seja menos visível no campo.

Fonte: Por France Presse

Top News